terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Brasil dobra número de mestres e doutores em dez anos

O número de mestres e doutores titulados no Brasil dobrou nos últimos dez anos. De 2001 a 2010, a quantidade de pesquisadores formados por ano no país passou de 26 mil para cerca de 53 mil, segundo a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
De acordo com o órgão, só em 2010, 12 mil receberam o título de doutor e 41 mil o de mestre. Esses dados constam do balanço final do Plano de Ação em Ciência, Tecnologia e Inovação divulgado pelo governo federal no fim do ano passado.
O documento compila informações de vários órgãos ligados à pesquisa no país e avalia o resultado de um plano de investimento lançado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia em 2007.
Segundo o documento, só em 2009, 161 mil estudantes estavam matriculados em programas de mestrado e doutorado de universidades brasileiras. O número equivale a 90% da soma dos mestres e doutores titulados no país de 2003 até 2009.
“Esses números são extremamente significativos”, afirmou o pró-reitor de Pós-Graduação da Universidade de São Paulo (USP), Vahan Agopyan. “Para padrões latino-americanos, é um crescimento muito grande. Mas ainda temos que avançar”.
Agopyan disse que o aumento na titulação de pesquisadores deve-se principalmente ao investimento governamental. Segundo ele, governo federal e de alguns estados como São Paulo, Paraná e Bahia entenderam a importância da pesquisa para o desenvolvimento do país e, por isso, passaram dar mais atenção ao setor.
Por conta disso, nos mesmos dez anos, o número de cursos de pós-graduação no país também cresceu. Em 2001, eles eram 1,5 mil. Já em 2009, subiram para 2,7 mil. Só as universidades federais têm quase 1,5 mil programas de mestrado ou doutorado.
Além disso, cresceu o número de bolsas de estudo concedidas a estudantes. Em 2001, a Capes e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) concederam 80 mil bolsas de mestrado e doutorado. Em 2010, foram 160 mil.
Todo esse investimento, entretanto, não atingiu às expectativas do ministério. No lançamento do plano de ação, a previsão era de que o Brasil passasse a investir o equivalente a 1,5% do seu Produto Interno Bruto (PIB) em pesquisas até 2010. O montante chegou a 1,25%.
“Empresas também precisam investir em pesquisa”, complementou Agopyan, apontando uma das falhas que o país precisa resolver. “O Brasil é grande. Precisamos formar pelo menos 20 mil doutores por ano”.
A China, por exemplo, investiu 1,44% do seu PIB em 2007. Com isso, formou 36 mil doutores. Já o Japão, um dos países mais inovadores do mundo, investiu 3,44% e formou 17 mil doutores em um ano.

Fonte: Portal PT / Agência Brasil

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Governo Federal expulsou em 8 anos quase 3 mil servidores por corrupção

O combate à corrupção e à impunidade na Administração Pública levou o Governo Federal a aplicar punições expulsivas a 2.969 agentes públicos por envolvimento em práticas ilícitas, no período entre janeiro de 2003 e dezembro de 2010. Os dados constam do último levantamento realizado pela Controladoria-Geral da União (CGU), que consolida as informações sobre demissões, destituições de cargos comissionados e cassações de aposentadorias aplicadas a servidores públicos do Poder Executivo Federal. Do total de penas expulsivas no período, as demissões somaram exatos 2.544 casos; as destituições de cargos em comissão, 247, e as cassações de aposentadorias, 178.
Somente no ano de 2010, foram 521 os servidores penalizados por práticas ilícitas no exercício da função, o que representa um aumento de 18,94% em relação ao ano anterior. Em 2009 438 agentes públicos foram expulsos do serviço público. O principal tipo de punição aplicada em 2010 também foi a demissão, com 433 casos. Foram aplicadas ainda 35 penas de cassação de aposentadoria e 53 de destituição de cargo em comissão.
No acumulado dos últimos oito anos (2003 a 2010), o principal motivo das expulsões foi valer-se do cargo para obtenção de vantagens, respondendo por 1.579 casos, o que representa 33,48% do total. A improbidade administrativa vem a seguir, com 933 casos. As situações de recebimento de propina somaram 285 e os de lesão aos cofres públicos, 172.
A intensificação do combate à impunidade na Administração Pública Federal é uma das diretrizes do trabalho da Controladoria-Geral da União, que coordena o Sistema de Correição da Administração Pública Federal.
O relatório completo das punições expulsivas aplicadas está disponível em www.cgu.gov.br
 
Fonte: Secom

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Olá,
Ainda em ritmo de férias vamos publicando, a exemplo do que fizemos no ano passado, as infomações, reportagens e artigos relevantes. Pra iniciar 2011, abaixo a análise do Porta Carta Maior sobre o início de governo de Alkcimin em São Paulo:
DO QUE  NOS  LIVRAMOS:O HERÓI DA REPÚBLICA DE HIGIENÓPOLIS
O mito construído pela mídia demotucana que durante anos de pré-campanha vendeu José Serra como sinônimo de  gestor público eficiente, dissolve-se nas chuvas de verão. O mito é contestado em seus próprios termos, por um igual ou pior que ele. A primeira medida tomada pelo também tucano Geraldo Alckmin no governo de SP --discípulo assumido do 'choque de gestão' que é--  foi determinar  rigorosa auditoria em todos os contratos de terceirização de serviços públicos assinados por Serra. Alckmin também adiantou que poderá reduzir o valor dos pedágios que Serra defendia como 'proporcionais' à qualidade dos serviços prestados por São Paulo, sem difarçar o desdém por tudo o que o pavonato tucano considera como 'resto', ou seja, o Brasil. Dificilmente a 'obra' de outro desafeto dos alckmistas, Paulo Renato , ex-centurião de Serra em 'contratos educativos' com editoras como a Abril, Globo, Folha, Estadão etc, escapará da malha fina da linhagem tucana que voltou ao poder nos Bandeirantes. Aos poucos se verá que a construção midiática estampada em Serra --a direita eficiente X esquerda populista e perdulária-- tinha prazo de validade de um pote de iogurte e  aderência política restrita ao bairro de Higienópolis em SP, meca do conservadorismo elitista que pretendia derrotar Lula e Dilma para repetir --no plano nacional--  a maracutaia chique perpetrada contra o interesse público em SP.
(Carta Maior; Terça-feira, 04/01/2011)