A coordenadora-geral do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Míriam Belchior, disse hoje (25) que a segunda versão do plano terá papel fundamental para evitar tragédias decorrentes de enchentes e chuvas, como as ocorridas no Rio de Janeiro e, mais recentemente, em Recife e em Pernambuco. “O PAC 2 prevê recursos para as áreas de risco, principalmente para a contenção de encostas, pavimentação e saúde", disse.
Segundo ela, no caso do Rio, os efeitos da chuva seriam piores sem os investimentos feitos anteriormente. Mais R$ 6 bilhões serão investidos em drenagem por todo o país.
“Nós ampliamos [com o PAC 2] as ações para atender os principais problemas urbanos no país, inclusive de drenagem para, assim, evitar deslizamento de encostas e enchentes”, disse durante o programa Brasil em Pauta, da Rádio Nacional.
“As obras de urbanização estão indo muito bem, mas é necessário entender a complexidade de algumas áreas, onde o trabalho tem de ser feito de forma coordenada com as populações. Há também os atrasos que as licitações podem acabar causando”, completou.
Míriam Belchior explicou que, na comparação com o PAC 1, as ações para o enfrentamento dos problemas das cidades foram ampliadas. De acordo com ela, o patamar de investimentos em logística, como portos e estradas, foi mantido, enquanto os recursos destinados à energia aumentaram 50% por causa do pré-sal. O aumento dos repasses para habitação, saneamento e para o Programa Luz para Todos foi de 60%.
“O presidente Lula quer que o PAC 2 dê melhores condições para que o país continue crescendo com o seu sucessor”, acrescentou.
Até 27 de maio, o PAC aplicou R$ 463,9 bilhões dos investimentos previstos para a execução de obras. Isso corresponde a 70,7% dos R$ 656 bilhões previstos até dez 2010. “Os balanços quadrimestrais dão transparência [às ações] e garantem que as informações cheguem a toda sociedade”, disse.
As informações sobre o programa estão disponíveis na internet.
Com informações do Portal PT
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