terça-feira, 30 de novembro de 2010

Lula sobre Rio: "nós venceremos essa guerra

 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva elogiou ontem a expulsão de traficantes das comunidades do Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro. A ação contou com policias civis e militares fluminenses, além de homens da Polícia Rodoviária Federal, da Polícia Federal e das Forças Armadas. “A operação está sendo um sucesso. Obviamente, que ela não terminou, ela apenas começou. Nós não sabemos ainda se todos os bandidos fugiram, se tem muito lá dentro, se estão escondidos. De qualquer forma, nós demos o primeiro passo”, disse. Para Lula, é preciso acabar com o narcotráfico no estado. “O que o Rio de Janeiro precisar para que a gente acabe com o narcotráfico, o governo federal está disposto a colaborar. A mensagem que eu posso dar é essa: otimismo. Otimismo e esperança. E dizer ao povo do Rio: muita tranquilidade, porque nós venceremos essa guerra”, afirmou.

 Durante o programa de rádio “Café com o Presidente”, Lula ressaltou “a união entre governo federal e governo estadual e os órgãos de inteligência das polícias”. “Quando ficamos disputando, entre nós, quem é mais bonito, quem é melhor, o povo paga um prejuízo. Eu digo sempre o seguinte, quando os governos se unem, o povo ganha. Quando os governos divergem, o povo perde”, afirmou.

 O presidente elogiou a postura do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, que pediu apoio formal das Forças Armadas no combate ao narcotráfico. “Espero que outros governadores comecem a fazer a mesma coisa, porque só tem um jeito de a gente vencer o crime organizado – é combatê-lo. E o governo federal só pode entrar na medida que haja o pedido de um governo, como o Sérgio Cabral, humildemente pediu e nós, humildemente, atendemos”, disse. Segundo a Polícia Militar do Rio de Janeiro, entre os dias 22 e 28 deste mês, houve 37 mortes, 118 prisões, 130 pessoas detidas para averiguação e 102 veículos incendiados. Os policiais apreenderam 12 coquetéis molotov, dois artefatos explosivos, 14 litros de gasolina, 5 litros de álcool, 7 galões de gasolina, 6 dinamites, 6 espoletas e 77 granadas e bombas caseiras.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Desemprego no Brasil é o menor desde 2002, afirma IBGE

O desemprego no Brasil caiu para 6,1%, em outubro, e atingiu a menor taxa já registrada em toda a série histórica da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), realizada desde março de 2002. O levantamento foi divulgado ontem, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base em pesquisas feitas nas seis principais regiões metropolitanas do país.

 Se comparado a setembro, com taxa de 6,2%, o índice recuou 0,1 ponto percentual, e em relação a outubro de 2009, a queda foi de 7,5%, ou 1,4 ponto percentual. A população desocupada (1,4 milhão de pessoas) manteve-se estável, em relação a setembro, e apresentou queda expressiva, de 17,6%, na comparação com outubro de 2009. A população ocupada (22,3 milhões de pessoas), permaneceu estável em relação a setembro, e apresentou alta de 3,9% na comparação com outubro do ano passado, o que significa a geração de 841 mil postos de trabalho.

 O vice-presidente da Comissão de Trabalho da Câmara, deputado Vicentinho (PT-SP), atribui o bom resultado à política econômica adotada pelo governo Lula. “Esse resultado já era esperado. Os números positivos são fruto da política de crescimento econômico e distribuição de renda adotada no país, e o resultado de tudo isso é a geração cada vez maior no número de empregos”, afirmou.

 Dados da PME indicam que o número de trabalhadores com carteira assinada (10,3 milhões), se manteve estável em relação ao mês passado, e na comparação anual, os empregos com carteira assinada cresceram 8,4%, o que significa a geração de 805 mil empregos.

Informações da Agência Informes

De novo as des-informação da Folha..

Esta está publicada no Blog do Planalto

A verdade por inteiro – resposta à Folha de S. Paulo



Enviamos carta à direção de redação da Folha de S. Paulo em resposta à manchete de domingo (23/5) “Lula articula seu futuro na ONU ou Banco Mundial”, mas o jornal só publicou parte dela. Consideramos importante para esclarecer o assunto que as pessoas tenham acesso à íntegra da resposta, conforme publicamos abaixo:

Ao diretor de Redação da Folha de S. Paulo,
Otavio Frias Filho.

A manchete da Folha de S. Paulo deste domingo (23/05), “Lula articula seu futuro na ONU ou Banco Mundial”, não é verdadeira. O repórter Kennedy Alencar, que assina o texto, enganou-se ou foi levado a engano por fontes desinformadas ou desqualificadas. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não fez, não está fazendo e não incentiva qualquer articulação visando ocupar postos em organismos multilaterais.

Ao contrário, ele tem desencorajado qualquer conversa nesse sentido e já manifestou diversas vezes publicamente que tal pretensão não está em seus planos para o futuro. O comentário mais recente sobre tal proposta foi feito na entrevista concedida ao Correio Braziliense em 20 de abril próximo passado e publicada na edição do dia seguinte, na qual o presidente afirma categoricamente: “Não existe projeto internacional”.

“Jornalista: Agora em relação a essa coisa, seu projeto internacional, ONU, essa coisa da África, o senhor falou muito.

Presidente: Mas não existe projeto internacional.

Jornalista: Chefiar uma instituição. Como é que o senhor (incompreensível)?

Presidente: Esse negócio da ONU… vamos ter claro o seguinte: a ONU não pode ter, como secretário-geral, um político. Ela tem que ter um burocrata do sistema ONU. É, porque senão você entra em confronto com os outros presidentes. Quem manda na ONU são os presidentes representados na Assembleia da ONU. De repente, se você colocar um político… sabe? Você imagina se um presidente americano deixar a Presidência e quiser ser Secretário-Geral da ONU. Isso não é uma coisa…?
Então, eu acho que vamos melhorar a ONU, queremos a reforma, mas eu acho que a burocracia tem que continuar existindo nas Nações Unidas, para manter uma certa harmonia.”

Este continua sendo o pensamento do presidente Lula e vale para qualquer outra instituição multilateral.

Nelson Breve,
Secretário de Imprensa da Presidência da República


A réplica do jornalista Kennedy Alencar, publicada na seção Painel do Leitor, abaixo de parte de nossa carta:

As informações foram obtidas em conversas nas últimas três semanas com auxiliares diretos do presidente e diplomatas brasileiros e estrangeiros que participaram de conversas sobre uma articulação para Lula ocupar, no futuro, o cargo de secretário-geral da ONU ou de presidente do Banco Mundial.

A tréplica da Secretaria de Imprensa:

O presidente Lula voltou a negar tal articulação ontem, conforme texto da própria Folha (ver matéria da Eliane Cantanhede). O repórter deveria riscar as fontes ruins de seu caderno ao invés de continuar se apoiando nelas sem apresentar informações mais consistentes.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Bancada do PT defende mudanças e transparência na Assembléia Legislativa do Paraná

Confira a entrevista do presidente do Partido dos Trabalhadores do Paraná e deputado estadual Enio Verri

Em entrevista, o presidente do PT do Paraná e deputado estadual, Enio Verri (PT) informa como será o papel do partido e dos parlamentares dentro da Assembléia Legislativa e fala sobre o projeto defendido pelo Partido dos Trabalhadores na Casa, Eleições da Mesa Diretora, Orçamento 2011 e analisa o cenário das eleições no Paraná e no Brasil.
"O nosso apoio não é apoio a um nome ou em troca de um cargo, nosso apoio é em cima de um projeto de Assembléia que o PT sempre defendeu, que está inclusive presente na Proposta de Emenda Constituicional que propusemos e não foi votada ainda neste mandato", afirma Enio Verri  - destacando que os seis

deputados estaduais eleitos pelo PT aprovaram em reunião, a postura do partido em continuar defendendo o interesse do Estado sempre direcionado ao povo trabalhador.

Entrevista

Como a Bancada do PT se posiciona em relação a eleição da Mesa da Assembléia Legislativa?

Enio Verri: O PT já fez várias reuniões com a Bancada, nós conversamos com a candidato à presidência da Casa, deputado Valdir Rossoni (PSDB) e marcamos uma outra conversa para esta semana dele com a bancada. Para nós do PT, a posição prioritária não é qual cargo que vamos ter na Mesa ou quantos cargos.

O que determina o apoio ou não ao candidato a presidente, é qual o projeto de Assembléia que ele tem.
Nosso apoio é em cima de um projeto de Assembléia que o PT sempre defendeu, que está inclusive presente na Proposta de Emenda Constituicional  que propusemos e não foi votada ainda neste mandato, e esperamos caso isso dê certo, que possamos nos manifestar favorável ao nome do candidato à presidência ou não, dependendo da construção deste projeto, a partir de 1 de fevereiro.

O que propõe a Proposta de Emenda Constituicional apresentada e defendida pelo Partido dos Trabalhadores?

Enio Verri: Apresentada em maio de 2010, a PEC estabelece que a votação dos ocupantes dos cargos será realizada individualmente e não por chapa completa. A PEC também determina que a eleição obedecerá  à proporcionalidade das bancadas, em que o maior partido em plenário  indica o principal cargo e os demais serão preenchidos de acordo com o número de eleitos por bancada. Há muita coisa a ser terminada na ALEP sobre transparência, sobre concursos a serem realizados, mudanças a serem gerenciadas na Casa, que o PT defende,  inclusive sobre a PEC que apresentamos para isso, é isso que vamos discutir.

Como serão analisados pela bancada do PT, os projetos que tramitarem pela Casa?

Enio Verri: Faremos uma análise crítica de cada projeto que for remetido à Assembléia; comparando o que o PT espera o que é bom para o Paraná e os projetos remetidos, e aqueles que não estiverem dentro desta linha, óbvio, votaremos contra. Nós votaremos o que é bom para o povo parananense, como a proposta do governador eleito Beto Richa de dar 27% de aumento aos professores da Rede Estadual de Ensino de imediato, vamos votar a favor, espero que isso ocorra já em fevereiro.
Agora projetos que visem diminuir o tamanho das nossas estatais, o não apoio aos movimentos sociais, diminuir o tamanho do Estado e redirecionar o interesse do Estado para outro setor que não seja da maioria do povo trabalhador, nós teremos uma posição única, dois seis deputados, que é uma posição contrária. Portando, o nosso papel neste governo será de oposição, é isso que vamos cumprir do primeiro ao último dia do nosso mandato de quatro anos.

Sobre o Orçamento Estado 2011, que a Assembléia irá aprovar no final deste ano para o ano que vem, como será o trabalho dos deputados do PT?

Enio Verri: Sobre orçamento do Estado, que foi apresentado agora, a bancada do PT também já fez duas reuniões e vai se reunir novamente esta semana, onde vamos fazer uma análise com o grupo técnico da Liderança do PT para que possamos apresentar nossas emendas. Sem dúvida nenhuma a bancada irá apresentar um conjunto de emendas visando exatamente manutenção do projeto que sempre defendemos na educação, a saúde, no apoio aos movimentos sociais e principalmente o que nos interessa no papel do Estado enquanto um instrumento de mudança social.



Como presidente do PT do Paraná como define o cenário da eleição petista 2010 do Estado e no país?

Enio Verri: Durante o processo eleitoral o Partido dos Trabalhadores deixou muito claro sua proposta política e seu projeto e um pouco da sua história. Nós entendemos que para que a população vá bem tanto do Brasil quanto no Paraná, é preciso um Estado forte e que interfira diretamente na sociedade e atinja diretamente a população mais pobre. Isso o presidente Lula fez, a Dilma vai continuar fazendo e é o que nós defendemos.
Este projeto foi vitorioso no Brasil, não foi vitorioso no Paraná, portanto nosso projeto não venceu as eleições, mais dentro da democracia, o nosso papel é muito claro, nós vamos ser oposição, os seis deputados estaduais eleitos pelo PT em sua bancada em reunião já aprovou isso, mais indiferente de ter aprovado ou não, tenho certeza que é esta a expectativa de toda população que o PT cumpra seu papel na democracia.


Fonte: Assessoria de Imprensa do PT Estadual

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Gleisi visita Guarapuava

Por Assessoria de Mandato
                                                               e
                                              Foto: Rede Sul de Notícias/ Cristina Esteche


No úlimo sábado, dia 20  recebemos a visita da Senadora eleita e companheira do PT, Gleisi Hoffmann, que veio, segundo sua fala, agradecer o apoio durante as eleições e os votos que recebeu em Guarapuava e região. Na agenda estavam uma conversa com os colaboradores e funcionários do Sistema Cresol (Cooperativas de Crédito Rural com Interação Solidária), onde  Senadora reafirmou seu compromisso com os pequenos produtores e informou que fará parte da Comissão de Agricultura do Senado Federal.
O segundo compromisso, foi na Câmara Municipal, no curso de formação da APP Sindicato e neste local, Gleisi recebeu uma homenagem do Coletivo de Mulheres do PT de Guarapuava. Em sua fala de agradecimento, a Senadora falou sobre a importância das mulheres e homens caminharem juntos na politica da eleição de Dilma Rousseff à pesidência do Brasil e que 30% do seu ministério será a composto por mulheres.

Após a reunião, houve um almoço com lideranças como o vereador Antenor Gomes e de Lima, a vereadora Eva Shram e o prefeito de Nova Laranjeiras Eugênio Bittencourt, além da direção do SISPPMUG (Sindicato dos Servidores Públicos de Guarapuava).

Gleisi seguiu então para o Bairro Primavera, onde se reuniu com o reitor da Unicentro, Vitor Hugo Zanette e falou com a imprensa. Durante a tarde, participou do II Encontro das Mulheres onde explanou sobre a participação das muheres na política e sobre a importância de mulheres ocuparem cargos políticos a exemplo de Dilma.

Clique aqui e veja as fotos da visita.

sábado, 20 de novembro de 2010

Brasil atinge recorde de 2,4 milhões de empregos gerados em 2010

Com a criação de mais 204 mil empregos em outubro, o mercado de trabalho brasileiro alcançou a marca recorde de 2.406.210 postos de trabalho criados em 2010. O número é 12% superior ao recorde anterior, de 2008: 2.147.971. Com isso, o Brasil alcançou a marca de 43,5 milhões de trabalhadores formais, sendo 35,4 milhões deles celetistas. Os números são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados na sexta-feira (19) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
No mês, 24 unidades da federação expandiram o emprego com carteira de trabalho, seis delas com saldos recordes. Todas as cinco regiões do País obtiveram resultados positivos, com o Nordeste batendo com o melhor resultado para toda a série histórica do Caged, com 53.291 empregos gerados em outubro.
"Próximo ao fim do ano aumenta a geração de empregos no Nordeste, muito forte em Turismo e Serviços, e também no Sudeste, que além destes setores, também cresce muito em Comércio, com as vendas do Natal ", explicou o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi.
Setores - Os destaques entre os setores em outubro, em números absolutos, foram Serviços, com mais 86.207 postos (ou + 0,62%) e Comércio, com mais 81.347 postos (ou +1,06%), ambos registrando recordes para o mês.  Em seguida, a Indústria de Transformação, com mais 46.923 postos (ou + 0,58%).
Caged - O Caged é um banco de dados constituído por informações fornecidas pelos empregadores, a partir do número de carteiras de trabalho assinadas e das demissões registradas no documento, portanto os dados são numéricos e não apenas estatísticos.
Acesse os dados completos do Caged em www.mte.gov.br/caged/2010_10
 

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

E contra Dilma temos o PIG*


O que a Dilma disse em maio de 2008:
                                                                                                                                 Fonte: Blog das Frases

"... Não é possível supor que se dialogue com pau de arara ou choque elétrico. Qualquer comparação entre a ditadura militar e a democracia brasileira só pode partir de quem não dá valor à democracia brasileira - disse Dilma, que emocionou a plateia que a ouvia na ocasião. - Eu tinha 19 anos. Fiquei três anos na cadeia. E fui barbaramente torturada, senador. Qualquer pessoa que ousar dizer a verdade para interrogador compromete a vida dos seus iguais. Entrega pessoas para serem mortas. Eu me orgulho muito de ter mentido, senador. Porque mentir na tortura não é fácil. Na democracia se fala a verdade. Na tortura, quem tem coragem e dignidade fala mentira. E isso, senador, faz parte e integra a minha biografia, de que tenho imenso orgulho. E completou: - Aguentar tortura é dificílimo. Todos nós somos muito frágeis, somos humanos, temos dor. A sedução, a tentação de falar o que ocorreu. A dor é insuportável, o senhor não imagina o quanto. .."
O que a Globo publicou: 
  "Documentos da ditadura dizem que Dilma 'assessorou' assaltos a banco"
e ainda:  ' Ela teria listado nomes de companheiros'


        



Então, pelo resultado das eleições deste ano, chegamos a conclusão de que a Globo e o resto do PIG não fazem mais a cabeça do povo do Brasil (até que enfim!).


*PIG: Partido da Imprensa Golpista

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Lula dá uma aula de economia solidaria

 Em discurso durante reunião plenária do Conselho Nacional de Economia Solidária, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que a participação da presidente eleita Dilma Rousseff no tradicional evento de final de ano com catadores de papel em São Paulo é importante para ela entrender como acontece o que Lula classificou como "milagre da crença do povo".

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Tipos de carisma: da cabeça (Lula) e das mãos (Dilma)

Por Leonardo Boff

O Brasil conheceu ultimamente duas rupturas de magnitude histórica: elegeu um operário presidente e, em seguida, uma mulher, filha de imigrantes búlgaros, resistente da ditadura militar e testada na tortura. Isso não é sem significação. Depois de 503 anos sem alternância no poder, tempo em que as elites dominaram neste país, criaram-se as condições concretas políticas e sociais para romper esta continuidade. Um filho da pobreza, Lula, irrompeu com um carisma avassalador que modificou o cenário político brasileiro. (...) 


Leia o artigo diretamente no sitio da Adital

Lula: "Não há mais espaço para decisões unilaterais"


O mundo globalizado não comporta mais decisões unilaterais e o papel do G20 é assumir a responsabilidade de coordenar as ações dos países mais desenvolvidos para as transformar em ações multilaterais, evitando assim prejuízos às nações mais pobres. Essa foi a tônica do discurso do presidente Lula na semana passada, durante sessão plenária da reunião de cúpula do G20 em Seul (Coreia do Sul), que contou ainda com a participação da presidente eleita Dilma Rousseff.

 “Qualquer decisão que a Argentina tomar ou o Brasil tomar, terá efeitos imediatos nos países vizinhos. Agora, imagine potências econômicas como União Européia, Estados Unidos ou China, tomando decisões unilaterais sem levar em conta a repercussão no restante do mundo?”, indaga o presidente Lula.

 O presidente brasileiro, em sua intervenção, na plenária do G20, lembrou que o Brasil superou bem a última crise financeira mundial justamente por ter tomado a decisão política de estimular a economia com medidas anti-cíclicas e incentivar o mercado interno, e que todos os países que fizeram o mesmo colheram bons resultados.“O desenvolvimento passa por uma ação forte do estado”, disse Lula.

Com Informações da Agência Informes

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Henrique Meirelles faz balanço e confirma vigor da economia brasileira

(...) Meirelles falou também sobre a  inclusão social que ocorreu no governo Lula. Entre 2003 e 2009 passaram a fazer parte da classe média 35,7 milhões de brasileiros. O balanço revela também que neste mesmo período 20,5 milhões de pessoas saíram da linha da pobreza. “Se for mantida essa política econômica, as projeções são de que no período de 2010 a 2014 mais de 36 milhões de brasileiros entrarão para a classe média e mais 14,5 milhões de pessoas sairão da pobreza”, afirmou Meirelles. (...)

Leia o artigo completo, com informações da Agência Informes


A economia brasileira é consistente e estável. As políticasadotadas nos últimos anos permitiram o crescimento constante e de forma sustentável, gerando emprego, distribuindo renda e com capacidade para absorver choques externos e internos. A avaliação é do presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, que esteve no Congresso Nacional para fazer a última prestação de contas do Governo Lula.
 Em audiência pública na Comissão Mista de Orçamento, Meirelles apresentou o resultado contábil da instituição e fez um balanço das políticas monetária, creditícia e cambial do último semestre de 2009 e do primeiro semestre deste ano. “A consistência dessas políticas econômica e social teve como resultado um crescimento estimado do Produto Interno Bruto (PIB) – soma de todos os bens e serviços produzidos no país – em 2010, de 7,3%. O percentual é bem superior aos outros países emergentes, exceto Índia e China”,
afirmou.

O balanço apresentado pelo Banco Central confirma que a economia brasileira vai bem. “O país está crescendo e tem perspectivas de crescimento sólido para o ano que vem. A economia está equilibrada, estabilizada e o país está criando emprego e aumentando a renda”, afirmou Meirelles, enfatizando que de 2003 até setembro deste ano foram gerados 14,7 milhões de empregos formais.

 Henrique Meirelles citou a significativa expansão do crédito e a redução do custo do financiamento no governo Lula. Ele enfatizou que o número de empréstimos em valores acima de R$ 5 mil aumentou de 9 milhões de pessoas em 2005 para 25,5 milhões de pessoas em 2010. Meirelles falou também da inclusão social que ocorreu no governo Lula. Entre 2003 e 2009 passaram a fazer parte da classe média 35,7 milhões de brasileiros. O balanço revela também que neste mesmo período 20,5 milhões de pessoas saíram da linha da pobreza. “Se for mantida essa política econômica, as projeções são de que no período de 2010 a 2014 mais de 36 milhões de brasileiros entrarão para a classe média e mais 14,5 milhões de pessoas sairão da pobreza”, afirmou Meirelles.

O presidente do BC citou ainda o crescimento da confiança na indústria, das vendas no comércio e no crédito imobiliário. Também afirmou que foi cumprida a meta de inflação estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), de 4,5%, com tolerância de dois pontos percentuais - a taxa ficou em 5,2% (acumulado de 12 meses em outubro de 2010).

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

O portal da Transparência de Guarapuava não publica, nós publicamos

Os convênios do município de  GUARAPUAVA/PR que receberam seu último repasse no período de  03/11/2010 a 09/11/2010 estão relacionados abaixo:

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Número Convênio: 729462   
Objeto: Recape Asfáltico   
Órgão Superior: MINISTERIO DAS CIDADES   
Convenente: GUARAPUAVA PREFEITURA MUNICIPAL   
Valor Total: R$245.850,00   
Data da Última Liberação: 08/11/2010   
Valor da Última Liberação: R$150.902,73   
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Número Convênio: 715644   
Objeto: Recapeamento asfáltico.   
Órgão Superior: MINISTERIO DAS CIDADES   
Convenente: GUARAPUAVA PREFEITURA MUNICIPAL   
Valor Total: R$295.300,00   
Data da Última Liberação: 08/11/2010   
Valor da Última Liberação: R$76.305,52   
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Estes dados dos convênios aqui relacionados foram extraídos do SIAFI, no dia 09/11/2010.
Caso deseje saber o total liberado, consulte o detalhamento do convênio no Portal da Transparência 

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Dilma governará a sétima maior economia mundial, afirma FMI

Segundo a mais recente projeção do Fundo Monetário Internacional (FMI), a presidente eleita, Dilma Rousseff, vai governar a sétima maior economia mundial – posto que o Brasil alcançará em 2011.

Esta não será a primeira vez que o país terá chegado lá. A última foi em meados dos anos 90. Mas o Brasil só sustentou a sétima posição por dois anos, indo ladeira abaixo a partir de 1996 até baixar ao 12º lugar em 2002.
Desde então, a volatilidade do crescimento econômico do país diminuiu, dando lugar à maior estabilidade na trajetória de expansão econômica.
O resultado é que a projeção do FMI revisada em outubro indica que o país permanecerá no posto de sétima maior economia até, pelo menos, 2015, último ano para o qual há previsões.
Nos últimos anos, a economia brasileira ultrapassou em tamanho a canadense e a espanhola. Em 2010, quase empatou com a Itália.
"O Brasil está ocupando a posição de países desenvolvidos e, com isso, cresce seu prestígio nas negociações internacionais", diz Ernesto Lozardo, professor de economia da Eaesp-FGV e autor do livro "Globalização - A Certeza Imprevisível das Nações".
A contrapartida é resumida por Fernando Cardim, professor do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro: "As responsabilidades do país continuarão aumentando e o novo governo terá de mostrar se está preparado para isso".
De acordo com especialistas, para que o peso econômico do Brasil continue se traduzindo em crescente voz política, Dilma terá de consolidar os avanços alcançados pela política externa de Lula, como a posição de maior destaque nos fóruns globais.


Fonte: Vermelho (www.vermelho.org.br)

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

O ENEM NOVAMENTE...

 Posto aqui parte da publicação do sitio de Paulo Henrique Amorim sobre as especulações do ENEM, acredite, vale a pena ler até o final.



O Estadão de hoje dedica a capa e duas páginas – A15 e A16 a desmoralizar o ENEM.

Uma desmoralização arrasadora.

É porque 0,04% dos alunos VOLUNTARIAMENTE inscritos na prova talvez venham a refazê-la, por causa de uma troca do cabeçalho de alguns cartões de resposta.

0,04% !

Que horror!


Leia o artigo completo no sitio Conversa Afiada

Hoje é o dia Nacional da Cultura

 Cultura na pauta e no seu dia

Morgana Eneile

Fazem apenas 40 anos que uma lei determinou o dia de hoje como Dia Nacional da Cultura Brasileira, em homenagem à data de nascimento do intelectual, jornalista e jurista Rui Barbosa. Neste dia 5 de novembro de 2010, recém-saídos de uma vitoriosa campanha eleitoral, temos muito a comemorar.
Quando iniciamos o Governo Lula, em 2003, tínhamos no coração centenas de sonhos e um grande conceito: ampliar a compreensão e a gestão da Cultura para além da relação com os/as criadores/as, mas trazendo as dimensões cidadã e econômica para a pauta.
Oito anos depois, ao entrarmos na campanha eleitoral, tínhamos o que apresentar à sociedade brasileira em contraposição ao modelo “cultura é um bom negócio” aplicado nos oito anos do governo Fernando Henrique. Em que pese o muito a se fazer, não se tem dúvidas de que mudamos a lógica das políticas públicas de Cultura, com participação social, distribuição nacional dos recursos e atendimento à pequena e à grande produção cultural.
Assim, a Cultura mostrou na campanha uma grande vitalidade. Qualquer cidadão que pôde perceber os avanços saiu às ruas para defender este projeto e o voto em Dilma. Mostramos a diferença não somente na defesa de nossas pautas próprias, como Pontos de Cultura, Sistema Nacional de Cultura ou mais recursos, mas principalmente quando estivemos no teatro Oi Casa Grande defendendo valores culturais como símbolo da luta contra a miséria e por educação de qualidade. E como disse nossa presidenta eleita: sem a valorização da Cultura, nada disso é possível de verdade.
Se no primeiro turno a cultura ocupou as ruas, foi no segundo turno que se tornou o carro chefe do simbólico. E é isso que temos como garantia de que Dilma irá dar continuidade aos programas implementados por Lula, ampliando em número e grau as conquistas.
Essa continuidade está expressa no Programa de Governo apresentado à sociedade brasileira e se traduz em 13 pontos que tratam de: Cidadania cultural para todos os brasileiros; Valorização da nossa identidade e diversidade cultural; Cultura como eixo estratégico para o desenvolvimento do país; Fortalecimento do Sistema Nacional de Cultura; Ampliação dos recursos para a Cultura; Estímulo às artes e às atividades criativas; Valorização da Memória e do Patrimônio Cultural; Promoção das línguas, do livro, da leitura e da literatura; Mais cultura e mais educação para os brasileiros; A juventude como protagonista da Cultura; Mais espaços para a Cultura nas cidades brasileiras; Difusão da Cultura com democratização da Comunicação; e Maior presença da Cultura brasileira no mundo. Estes pontos se desdobram em conjuntos de outros, todos disponíveis para o debate e contribuição coletiva.
Este 5 de novembro também é um dia de luta. Na próxima semana o Plano Nacional de Cultura estará na pauta da Comissão de Educação e Cultura do Senado, em sua última votação em caráter terminativo. O Vale Cultura está muito próximo de sua segunda aprovação na Câmara e também seguirá para sanção presidencial. A PEC do Sistema, pronta para sua apresentação na Câmara. Assim, dezenas de projetos necessitam de nossa mobilização cotidiana para avançarem cada vez mais rápido no Congresso.
Vivemos o tempo em que a Cultura brasileira tem pauta política e tem programa. Não viverá dos projetos isolados e necessitará da contribuição de todos/as. Vencemos com projeto e proposta, e temos a certeza de que o Brasil seguirá mudando com mais Cultura para mais brasileiros e brasileiras.
Viva o Dia Nacional de Cultura! Viva o povo brasileiro e sua diversidade cultural!

Saudações PeTistas e Culturais,

Página: www.pt.org.br, Menu Secretarias Setoriais/Cultura
Blog: www.secretarianacionaldeculturadopt.blogspot.com
Orkut: http://www.orkut.com.br/Community.aspx?cmm=61761137
Twitter: www.twitter.com/morganaeneile

Morgana Eneile é Secretária Nacional de Cultura do PT.

domingo, 7 de novembro de 2010

Serra, porque no te callas?



SERRA TENTA UM TERCEIRO TURNO EM BIARRITZ. E PERDE DE NOVO


Na mesma sexta-feira em que o Presidente Lula fez um balanço das eleições, em cadeia nacional, no qual exortou situação e oposição a defenderem seus pontos de vista respeitando-se mutuamente, o candidato derrotado José Serra disparava uma saraivada de críticas ao chefe de Estado brasileiro em palestra proferida em Biarritz, na França.Depois de acusar o governo de se unir a ditaduras e, Lula, de praticar 'populismo de direita' em matéria econômica --numa referencia à valorização do real, que o solerte tucanoa acredita sr um probelma de cunho apenas nacional...-- , o ex-governador de SP foi interrompido pelo grito vindo da platéia: "Por qué no te callas!?". Houve um enorme alvoroço na sala e bate boca entre o conferencista e presentes --detalhes omitidos pela cobretura da mídia democtucana, naturalmente. Inútilmente. O episódio incorpora-se à biografia do candidato derrotado como uma espécie de bolinha de papel sonora que vai marcá-lo definitivamente, tanto quanto o episódio original. Urbi et orbe Serra justifica a fama de personagem arestoso, dotado de conveniente desapego à verdade e um reptilíneo pendor pelo método da calúnia.

Publicado originalmente no "Blog das Frases" do Portal Carta Maior

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Dilma no Mundo!

 
Os jornais  argentinos "Clarín" e "La Nación", "Dilma se converte na presidenta" e "Rousseff se impõe",

O jornal espanhol "El País", "Primeira mulher alcança a Presidência", 

O  francês "Le Monde", "Rousseff é dada como vencedora".

E o jornal  americano "Wall Street Journal" (abaixo), "Dilma Rousseff vence eleição no Brasil".

Mas a cobertura on-line o jornal ja vinha dando desqtaque para  vitória da Dilma  desde a madrugada. Foi até manchete no "WSJ", "Rousseff lidera voto"

. Na home do "NYT", "Prestes a liderar Brasil".

E assim também, antes e depois, pelos canais CNN e BBC e pelas agências, da AP à Bloomberg.

Coroação 

A "Economist", que embarcou na vitória de Dilma no primeiro turno e depois deu editorial contra ela, noticiou sob o título "Nenhuma surpresa desta vez". À tarde, já havia postado a provável vitória, sob o título "Dia da coroação".
O papa perdeu "Guardian" e outros produziram longas reportagens sobre a "revolução evangélica" que mudou a campanha no Brasil. 

Depois, os blogs de José Roberto de Toledo e Blue Bus sublinharam que até o papa "cabo eleitoral" perdeu.

O "Financial Times" nem esperou acabar  a eleição para arriscar que  Palocci "parece certo" para Casa Civil ou Fazenda, assim como Luciano Coutinho.

o "New York Times" deu manchete  "Sucessora escolhida pelo líder do Brasil é eleita". 

Mais uma hora e, no "China Daily", "Brasil elege primeira mulher presidente".

Enquanto isso, aqui no Brasil....

"Dilma não bate record de votos de Lula" manchete da Folha de São Paulo.

Mas antes....

Às 20h07, na Globo, William Bonner anunciou em plantão que "Pela primeira vez na história o Poder Executivo será comandado por uma mulher

Início da noite, Bonner perguntou a Alexandre Garcia sobre Minas, que criticou, "Aécio prometeu eleger Serra, não está". Após pausa, Bonner contrapôs, "Dilma é mineira, não se pode botar tudo nas costas do senador Aécio".

Àquela altura, Xico Graziano, um dos coordenadores de Serra, já havia tuitado, com eco por todo lado, "Perdemos feio em Minas, por que será?". E em seu discurso, depois, Serra evitou citar Aécio Neves. Nelson de Sá