Mais uma vez a
comunidade guarapuavana sai perdendo. Desta vez foi rejeitado na Câmara Municipal
o Projeto de Lei 047/2011, o qual previa que fossem realizadas audiências públicas
antes do decreto municipal que reajusta a passagem de transporte coletivo. A conta
neste caso é simples e resolvida com fórmula de equação de primeiro grau: quem
não utiliza transporte coletivo não sabe o quanto custa para o bolso do trabalhador,
para a mãe que precisa trabalhar como diarista para garantir o passe escolar
para o filho ou ainda para a família que tenta ter um pouco do lazer - que,
diga-se de passagem, é um direito garantido na Constituição Federal, porém não é
respeitado, o que pode ser verificado numa conta simples de somatória: uma família
que tenha pai, mãe e três filhos com mais de sete anos seria um gasto de R$ 23,00
por dia ou final de semana (é que em Guarapuava a “categoria estudante” que
paga meia passagem só existe de segunda a sexta-feira). Visitar os avós todos
os domingos, então, nem pensar!
E assim vai
indo, o povo trabalhador que enfrenta ônibus lotado na cidade fica sem saber
quais são os custos do transporte coletivo e como o dinheiro que ele paga é
empregado. Na certa nos salários de funcionários da empresa não deve ir muito,
pois com a vinda dos microônibus aumentaram a passagem e diminuíram-se os
cobradores.
Se for feita uma
reflexão crítica, poderá ser percebido que a empresa que explora o transporte
coletivo tem por obrigação prestar contas à sociedade, afinal é uma concessão,
pode ser pra sempre com as revisões de contrato, mas é concessão pública.
Postado por Assessoria de Mandato
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