quinta-feira, 28 de junho de 2012
terça-feira, 26 de junho de 2012
Nota de repúdio ao golpe no Paraguai
A bancada do Partido dos Trabalhadores
vem a público condenar o impeachment sumário, verdadeiro golpe de Estado, do
presidente legitimamente eleito pelo povo paraguaio, Fernando
Lugo.
Não há qualquer justificativa para a decisão nem para a rapidez inusitada com a qual se deu. A única explicação possível é que, valendo-se de métodos apenas formalmente constitucionais, o Parlamento tomou uma decisão que, além de arbitrária, é totalmente irresponsável, pois cria no país vizinho um clima de guerra civil.
As reações internacionais ao golpe de Estado, procedimento que já julgávamos sepultado em nosso continente, ressaltam a ilegitimidade do afastamento de Fernando Lugo. O MERCOSUL e a Unasul-União de Nações Sul-Americanas suspenderam o Paraguai até as eleições convocadas para 2013. Brasil, Uruguai, Argentina e Venezuela chamaram de volta seus embaixadores em Assunção. A Venezuela interrompeu o envio de petróleo ao Paraguai. Argentina, Venezuela, Bolívia, Equador, Nicarágua e Cuba afirmaram não reconhecer o novo governo paraguaio.
Nós, brasileiros, que há menos de 30 anos saímos de um regime de arbítrio e estamos ainda consolidando nossa democracia, só podemos repudiar a destituição de um presidente legitimamente eleito. Em nossa história recente, nós vivemos um processo de impeachment, e sabemos como isso leva tempo, exige cuidados, um exaustivo debate na sociedade e a garantia de ampla defesa para o mandatário acusado. Nada disso ocorreu no Paraguai.
Como latino-americanos, consideramos o afastamento de Fernando Lugo como uma séria ameaça à democracia em nosso continente. É nosso dever combater o ressurgimento de regimes ilegítimos em nosso continente.
Enfim, como paranaenses, que temos uma fronteira importantíssima com o Paraguai, com laços políticos, econômicos, comerciais e sociais profundos, lamentamos profundamente o ocorrido.
Nossa saudação fraterna ao povo paraguaio e à sua luta por justiça, liberdade e democracia.
Não há qualquer justificativa para a decisão nem para a rapidez inusitada com a qual se deu. A única explicação possível é que, valendo-se de métodos apenas formalmente constitucionais, o Parlamento tomou uma decisão que, além de arbitrária, é totalmente irresponsável, pois cria no país vizinho um clima de guerra civil.
As reações internacionais ao golpe de Estado, procedimento que já julgávamos sepultado em nosso continente, ressaltam a ilegitimidade do afastamento de Fernando Lugo. O MERCOSUL e a Unasul-União de Nações Sul-Americanas suspenderam o Paraguai até as eleições convocadas para 2013. Brasil, Uruguai, Argentina e Venezuela chamaram de volta seus embaixadores em Assunção. A Venezuela interrompeu o envio de petróleo ao Paraguai. Argentina, Venezuela, Bolívia, Equador, Nicarágua e Cuba afirmaram não reconhecer o novo governo paraguaio.
Nós, brasileiros, que há menos de 30 anos saímos de um regime de arbítrio e estamos ainda consolidando nossa democracia, só podemos repudiar a destituição de um presidente legitimamente eleito. Em nossa história recente, nós vivemos um processo de impeachment, e sabemos como isso leva tempo, exige cuidados, um exaustivo debate na sociedade e a garantia de ampla defesa para o mandatário acusado. Nada disso ocorreu no Paraguai.
Como latino-americanos, consideramos o afastamento de Fernando Lugo como uma séria ameaça à democracia em nosso continente. É nosso dever combater o ressurgimento de regimes ilegítimos em nosso continente.
Enfim, como paranaenses, que temos uma fronteira importantíssima com o Paraguai, com laços políticos, econômicos, comerciais e sociais profundos, lamentamos profundamente o ocorrido.
Nossa saudação fraterna ao povo paraguaio e à sua luta por justiça, liberdade e democracia.
Bancada do Partido dos Trabalhadores
sábado, 23 de junho de 2012
quinta-feira, 21 de junho de 2012
Bancada do PT quer fim do impasse na Celepar
Deputados pedem que negociações entre sindicato e diretoria sejam retomadas para se evitar uma greve
Em nome da bancada do PT, o deputado estadual Tadeu Veneri fez
um apelo para que a liderança do governo interceda junto à Secretaria
Estadual do Planejamento e à diretoria da Companhia de Informática do
Paraná (Celepar) para que se evite uma greve e se restabeleça o diálogo
entre os trabalhadores e a diretoria da companhia. Negociações entre o
sindicato que representa os trabalhadores das empresas de processamento
de dados do Paraná(SINDIPD) e a empresa estão num impasse, já que os
trabalhadores rejeitaram em assembleia a contraproposta da diretoria da
Celepar.
A empresa mantém postura intransigente quanto à abertura das negociações para o acordo coletivo, pois exige que o sindicato realize uma nova assembleia para submeter à aprovação a mesma proposta que já foi rechaçada pelos trabalhadores no dia 30 de maio. O Ministério Público do Trabalho determinou que o sindicato e a Celepar têm 20 dias para decidir se a negociação vai à Dissídio Coletivo, no qual a Justiça sentencia a negociação salarial, ou não.
“O problema não está na rejeição da proposta, mas sim na negativa da diretoria da Celepar em negociar com o sindicato. Além de não prorrogar o Acordo Coletivo anterior, como é de praxe, a diretoria da empresa está perseguindo os representantes dos trabalhadores, acabando com os representantes de áreas e com a liberação dos funcionários que fazem parte da diretoria do sindicato, conforme o que prevê o Acordo Coletivo”, afirma Veneri.
Ainda segundo ele, é bastante preocupante que, com o fim do Acordo Coletivo de Trabalho no último mês de maio, a empresa e o sindicato da categoria não tenham chegado a um consenso.
Os deputados do PT também apresentaram requerimento pedindo informações para que a diretoria da Celepar esclareça a situação do Acordo Coletivo e restabeleça as negociações com o SINDIPD.O requerimento não foi votado porque não houve quórum para deliberações.
A Celepar é é uma empresa pública estratégica para o Estado. É responsável pelo desenvolvimento, manutenção e hospedagem de soluções tecnológicas de informação e comunicação que garantem a agilização e segurança de serviços públicos nas mais diversas áreas: saúde, educação, segurança pública, transportes, Fazenda, administração e outros.
A empresa mantém postura intransigente quanto à abertura das negociações para o acordo coletivo, pois exige que o sindicato realize uma nova assembleia para submeter à aprovação a mesma proposta que já foi rechaçada pelos trabalhadores no dia 30 de maio. O Ministério Público do Trabalho determinou que o sindicato e a Celepar têm 20 dias para decidir se a negociação vai à Dissídio Coletivo, no qual a Justiça sentencia a negociação salarial, ou não.
“O problema não está na rejeição da proposta, mas sim na negativa da diretoria da Celepar em negociar com o sindicato. Além de não prorrogar o Acordo Coletivo anterior, como é de praxe, a diretoria da empresa está perseguindo os representantes dos trabalhadores, acabando com os representantes de áreas e com a liberação dos funcionários que fazem parte da diretoria do sindicato, conforme o que prevê o Acordo Coletivo”, afirma Veneri.
Ainda segundo ele, é bastante preocupante que, com o fim do Acordo Coletivo de Trabalho no último mês de maio, a empresa e o sindicato da categoria não tenham chegado a um consenso.
Os deputados do PT também apresentaram requerimento pedindo informações para que a diretoria da Celepar esclareça a situação do Acordo Coletivo e restabeleça as negociações com o SINDIPD.O requerimento não foi votado porque não houve quórum para deliberações.
A Celepar é é uma empresa pública estratégica para o Estado. É responsável pelo desenvolvimento, manutenção e hospedagem de soluções tecnológicas de informação e comunicação que garantem a agilização e segurança de serviços públicos nas mais diversas áreas: saúde, educação, segurança pública, transportes, Fazenda, administração e outros.
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