terça-feira, 29 de junho de 2010

“Queremos e precisamos que o Brasil de Lula continue”, diz Gleisi

Mais de 700 pessoas participaram do Encontro Estadual do Partido dos Trabalhadores realizado neste domingo, em Curitiba. O evento reuniu militantes de todo Estado e contou com a presença do ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, do secretário nacional de Comunicação do PT, André Vargas, além de deputados estaduais e federais.

Durante todo o dia, as principais lideranças do partido fizeram uma análise da conjuntura política no Paraná e discutiram a composição de alianças para as Eleições 2010. A pré-candidata ao Senado, Gleisi Hoffmann, destacou que o principal objetivo do partido é formar um palanque forte para Dilma Rousseff no Paraná. “Esse é um momento importante de decisão, porque o PT não é mais um partido pequeno, é um partido que governa o país junto com o presidente Lula e vai eleger a próxima presidente do Brasil. É um partido que muito nos orgulha e é preferência nacional. Nós queremos continuar o projeto encabeçado pelo presidente Lula”, ressaltou Gleisi, lembrando que o Partido dos Trabalhadores conseguiu quebrar preconceitos ao eleger o primeiro operário para governar o país e agora terá o desafio de eleger uma mulher. “Todos sabem as dificuldades que tivemos para chegar até aqui, os preconceitos que enfrentamos para chegar até esse momento histórico. Eleger um operário para presidente foi fruto da persistência da nossa militância, mas, sobretudo, da fé do povo brasileiro. Agora, vamos ter a primeira mulher dirigindo esse país com a mesma coragem, determinação e sensibilidade”, disse. Gleisi fez questão de ressaltar que o PT sempre incentivou a participação das mulheres na política. “A maior mudança e a maior transformação da nossa sociedade no último século vieram pelas mãos das mulheres. Uma revolução silenciosa, que mudou costumes, condutas, transformou o mercado de trabalho. Hoje temos influência considerável no comércio e na produção, saímos da periferia social para nos transformarmos em economistas, enfermeiras, médicas, educadoras, agentes de saúde. A participação da mulher na política também é importante e o PT é um partido que sempre estimulou isso”, frisou. Para Gleisi, a política precisa de um olhar feminino para continuar as transformações iniciadas no Governo Lula. “Queremos políticas voltadas para as famílias, para as crianças, para os jovens. A Dilma é uma mulher competente, determinada. Votar na Dilma é votar na construção do futuro”, defendeu, ressaltando que a eleição de Dilma é a garantia de que as políticas sociais implementadas pelo Governo Lula vão continuar avançando. “Muitas coisas aconteceram no país em menos de oito anos: reduzimos a desigualdade social, retirando milhões de brasileiros da linha de pobreza, temos o Bolsa Família, o PAC, o programa Minha Casa, Minha Vida, o Pré-Sal. Implantamos a política para as mulheres, conseguimos o aumento real do salário mínimo e os investimentos em educação triplicaram. Não podemos parar e muito menos regredir. Hoje, o Brasil é uma nação muito mais forte, mais democrática, mais humana, mais justa, orgulhosa de si mesma. É essa a grande responsabilidade que nós temos, é esse nosso grande desafio: continuar avançando, continuar a melhorar a vida do povo brasileiro. Queremos e precisamos que o Brasil de Lula continue, mas agora um Brasil com coração e alma de mulher”.

Através de sua candidatura ao Senado, Gleisi acredita que poderá contribuir para continuidade desse projeto. “Quero ser senadora para ajudar a Dilma a continuar a transformação que o presidente Lula começou. Quero ser senadora para colocar à disposição do Paraná a minha experiência na vida pública, um novo olhar na política que aposta no diálogo, na cooperação e na união como forma de defender os interesses do povo brasileiro. Quero ser senadora para defender mais direitos para mais mulheres, para ajudar a construir o desenvolvimento do Paraná e do Brasil respeitando o meio ambiente, para fortalecer a nossa agricultura e debater as grandes propostas que o Brasil precisa, principalmente a reforma tributária e política. Quero ser senadora para combater as drogas, a violência, para defender as nossas crianças, a vida, porque essa é nossa maior causa. Eu quero estar lá para ajudar a primeira mulher a governar esse país”, finalizou.

A convenção estadual do partido está marcada para esta terça-feira, dia 29, na sede do Diretório, em Curitiba.

Com informações da Assessoria de Imprensa

segunda-feira, 28 de junho de 2010

PAC 2 será fundamental para evitar tragédias com enchentes, diz coordenadora

A coordenadora-geral do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Míriam Belchior, disse hoje (25) que a segunda versão do plano terá papel fundamental para evitar tragédias decorrentes de enchentes e chuvas, como as ocorridas no Rio de Janeiro e, mais recentemente, em Recife e em Pernambuco. “O PAC 2 prevê recursos para as áreas de risco, principalmente para a contenção de encostas, pavimentação e saúde", disse.
Segundo ela, no caso do Rio, os efeitos da chuva seriam piores sem os investimentos feitos anteriormente. Mais R$ 6 bilhões serão investidos em drenagem por todo o país.
“Nós ampliamos [com o PAC 2] as ações para atender os principais problemas urbanos no país, inclusive de drenagem para, assim, evitar deslizamento de encostas e enchentes”, disse durante o programa Brasil em Pauta, da Rádio Nacional.
“As obras de urbanização estão indo muito bem, mas é necessário entender a complexidade de algumas áreas, onde o trabalho tem de ser feito de forma coordenada com as populações. Há também os atrasos que as licitações podem acabar causando”, completou.
Míriam Belchior explicou que, na comparação com o PAC 1, as ações para o enfrentamento dos problemas das cidades foram ampliadas. De acordo com ela, o patamar de investimentos em logística, como portos e estradas, foi mantido, enquanto os recursos destinados à energia aumentaram 50% por causa do pré-sal. O aumento dos repasses para habitação, saneamento e para o Programa Luz para Todos foi de 60%.
“O presidente Lula quer que o PAC 2 dê melhores condições para que o país continue crescendo com o seu sucessor”, acrescentou.
Até 27 de maio, o PAC aplicou R$ 463,9 bilhões dos investimentos previstos para a execução de obras. Isso corresponde a 70,7% dos R$ 656 bilhões previstos até dez 2010. “Os balanços quadrimestrais dão transparência [às ações] e garantem que as informações cheguem a toda sociedade”, disse.
As informações sobre o programa estão disponíveis na internet.

Com informações do Portal PT

sexta-feira, 25 de junho de 2010

PT do Paraná realiza grande encontro neste domingo (27)


O Diretório Estadual do PT realiza no próximo domingo (27/06) um grande encontro com a presença de lideranças de todo Estado , a partir das 9 horas da manhã na Sociedade da Urca, em Curitiba.
Aos 500 delegados eleitos no PED (Processo de Eleições Diretas),  somam-se autoridades nacionais e estaduais e pré-candidatos do PT para tomar importantes decisões partidárias e dar o pontapé inicial da campanha do Partido dos Trabalhadores para as Eleições 2010.
Para o presidente do PT do Paraná, Enio Verri este é um encontro decisivo e um dos mais  importantes dentro do cenário político partidário do Estado. "O partido se fortalece cada dia mais, tanto a nivel  nacional como estadual e este resultado positivo vai se comprovar ainda mais durante o encontro do dia 27 e nas Eleições 2010", destaca Verri.

Com informações do Portal PT Paraná

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Não é só Dilma que está bem no IBOPE

Foi divulgada também além da alta na candidatura de Dilma a avaliação do Governo de  nosso presidente Luis Inácio  da Silva, e como sempre, a avaliação positiva é alta, permanece com o mesmo percentual registrado em março, recorde da série: 75% consideram o governo “ótimo” ou “bom
A aprovação à forma como o presidente Lula governa atinge nível recorde de 85%, dois pontos percentuais acima da rodada de março.
 A confiança no presidente também é recorde: 81% confiam em Lula, quatro pontos acima da rodada anterior.

É por essas e outras que Dilma está na frente e que haverá continuação das mudanças que estão sendo feitas no nosso país.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Seu Serra não pode falar em carga tributária

Os dois maiores aumentos da carga tributária bruta paulista foram verificados no início do governo Alckmin (2001/2002) e no final do governo Serra (2008/2009)

A redução da carga tributária no país é tema recorrente em todas as eleições, e os tucanos adoram posar como defensores de um país com menos impostos. Quando governam, o que se vê é o inverso. Já foi assim durante o governo Fernando Henrique Cardoso. No Estado de São Paulo, onde os tucanos governam há 16 anos, a história não é diferente.

Se analisarmos o valor total dos impostos pagos ao governo paulista em relação ao valor do produto interno bruto/PIB do Estado, observamos que esta relação não parou de crescer de 1996 a 2009.

Ao compararmos os valores arrecadados com impostos e taxas pagas ao governo paulista nos últimos 16 anos - basicamente o ICMS e o IPVA - com os valores do PIB paulista dos anos de 2008 e 2009, a diferença é bem grande. Em 1996, um ano após assumirem o governo estadual, a carga tributária paulista representava 7,65% do PIB estadual; em 2009, a carga tributária atingiu a marca de 9,37% do PIB estadual. (para o PIB paulista dos anos de 2008 e 2009, foram utilizadas as projeções parciais elaboradas pela Fundação SEADE, órgão responsável pela elaboração de dados estatísticos do próprio governo paulista)
Publicado originalmente no Blog Consciência Política

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Aumento de renda faz 2,2 milhões de famílias saírem do Bolsa Família

De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) até janeiro deste ano mais de 4,1 milhões de famílias tiveram o benefício do Programa Bolsa Família cancelado. O principal motivo do corte é a renda per capita familiar superior à renda mínima estabelecida pelo programa. Mais de 2,2 milhões de famílias (54% dos casos) abriram mão do benefício ou tiveram o auxílio suspenso pela elevação da renda.
Toda família com renda mensal por integrante de até R$ 140 tem direito ao benefício. O valor varia conforme o tamanho da família, o número de crianças e adolescentes na escola. O auxílio vai de R$ 22 a R$ 200 por mês.
O motorista Eduardo Rodrigues, que mora em Osasco, na região metropolitana de São Paulo, e é pai de uma menina, abriu mão de R$ 40 mensais porque passou em um concurso público. “Não era justo continuarmos recebendo”. Também suspendeu o benefício Sônia de Morais Mendes, moradora de Belo Horizonte. Mãe de três filhos, recebia R$ 112 por mês. Ela aumentou a renda familiar porque voltou com o ex-marido e conseguiu trabalho. “Eu hoje não preciso mais desse dinheiro, por isso fui à prefeitura e dei baixa”, contou.
O vendedor da Feira Livre de Marília (SP) Osvaldo Dutra de Oliveira Primo, pai de dois filhos, precisou do benefício do programa por cerca de três anos. “Foi uma época que estava desempregado, com problema de saúde. Eu praticamente alimentava minha família com esse dinheiro”, lembra. Depois de voltar a trabalhar não sacou mais o auxílio. “Eu usei na extrema necessidade. Assim que tive condições, procurei dar baixa para que outras famílias pudessem ter o benefício”.
Para o governo, os pedidos de cancelamento mostram que o programa tem porta de saída. “Sempre teve”, comentou secretária nacional de Renda e Cidadania, Lúcia Modesto, quando o ministério divulgou o perfil das famílias beneficiadas pelo programa em 31 de maio. A professora Célia de Andrade Lessa Kerstenetzky, do Centro de Estudos Sociais Aplicados, Faculdade de Economia da Universidade Federal Fluminense (UFF) pondera que é “incontestável” que há uma saída, mas “o significado dela é menos claro”. Ela “especula” que a razão principal para a saída do programa deva estar relacionada com a melhoria no mercado de trabalho, “essa hipótese parece forte, dadas as evidências de crescimento da renda e do emprego”.
Na avaliação do economista Serguei Soares, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a porta de saída do programa é o crescimento econômico. “Ótimo que essas pessoas conseguiram sair, espero que outras consigam também, mas não vai ser pelo fato de que alguns conseguiram sair que a gente pode ter um acento ejetor ou vá responsabilizar o MDS pelas saídas. Essas dependerão do crescimento econômico”, comentou.
Atualmente, 12,6 milhões de famílias recebem um total de R$ 1,1 bilhão do programa. A meta do governo é chegar a 12,9 milhões de famílias até o final do ano e atingir grupos vulneráveis ainda não alcançados como os moradores de rua.

Com informações do Portal PT

quinta-feira, 17 de junho de 2010

O microcrédito que impulsiona a economia brasileira

As ações do governo para oferecer mais crédito ao cidadão ajudaram a impulsionar a economia brasileira, afirmou o presidente Lula nesta quinta-feira (17/6) no encerramento da 34ª reunião ordinária do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), realizada no Palácio Itamaraty em Brasília. Apesar de não aparecer muito na imprensa ou mesmo em discussões de acadêmicos, a microeconomia nacional tem demonstrado um vigor impressionante, resultado em boa parte do sucesso das políticas públicas brasileiras.
O presidente citou, por exemplo, os dados do Banco do Nordeste (BNB), que emprestou R$ 22 bilhões em 2009 – antes do governo Lula, o banco havia emprestado apenas R$ 262 milhões. Outro dado interessante, afirmou Lula, é que a taxa de inadimplência, que era de 37,5%, caiu para pouco mais de 3%. Lula citou também como exemplo a atuação do BNDES na oferta de crédito a catadores de papel. Agrupados em cooperativas, receberam R$ 220 milhões do banco

Leia o artigo completo  direto do Blog do Planalto

terça-feira, 15 de junho de 2010

PAC já investiu R$ 463 bilhões até maio

Gleisi Hoffmann destaca investimentos na área social e urbana
 Foto: Elias Dias
O Governo Federal já investiu R$ 463,9 bilhões na execução de obras do Programa de Aceleração do Crescimento. De acordo com o 10.º Balanço do PAC, divulgado recentemente pelo Governo Federal, 46,1% das metas previstas entre 2007 e 2010 já foram realizadas, totalizando 70,7% dos R$ 656,5 bilhões destinados para execução do programa nesse período. “Não há dúvidas que o PAC tem sido vital para o crescimento da economia brasileira nos últimos anos, incluindo o período da crise financeira internacional que ainda assombra os Estados Unidos e a Europa”, analisa a pré-candidata ao Senado, Gleisi Hoffmann.

Para ela, o programa tem produzido resultados importantes, pois além de promover investimentos em infraestrutura logística e de energia, dá especial atenção à infraestrutura social e urbana. O programa Luz para Todos, por exemplo, já alcançou a meta em 18 estados e a meta adicional em mais três estados, com aplicações totais de R$ 4,6 bilhões até abril. “São mais de 2.341.239 de ligações que beneficiaram milhões de brasileiros e brasileiras nas áreas urbanas e rurais”, comemora Gleisi.

As áreas de habitação e saneamento concluíram 69,4% das ações programadas, com investimentos de R$ 158,8 bilhões. Já nos eixos logística, energia, social e urbano foi concluída 33,6% das obras previstas, totalizando R$ 143,7 bilhões, do total até 2010. Somente com logística, as ações somam R$ 46,1 bilhões, dos quais R$ 32,9 bilhões foram investidos em 5.331 quilômetros de rodovia. Na área de ferrovias foram concluídos 356 quilômetros no valor de R$ 1,15 bilhão. Com exploração e produção de petróleo e gás, foram aplicados R$ 62,8 bilhões. Na área de geração elétrica, os investimentos somaram R$ 14,5 bilhões e possibilitaram aumentar em 6,8 mil megawatts a oferta de energia.

“Com o PAC, o Governo Federal, diretamente e em parceria com estados, municípios e setor privado, investe em energia, habitação, rodovias, ferrovias, portos, saneamento, entre outros, mostrando capacidade de aumento da produtividade e geração de empregos, fazendo girar a economia do País”, avalia a pré-candidata.

Um dos exemplos que o Governo do Presidente Lula deu ao mundo durante a crise internacional, diz Gleisi, é o programa Minha Casa, Minha Vida, que foi fundamental para sustentar a recuperação da economia. “Em 2009, enquanto o mercado imobiliário mundial estava retraído, no Brasil, o número de contratações de novas unidades habitacionais quase dobrou: de 312 mil, em 2008, para 607 mil no ano passado”, informa.

Os recursos do PAC têm promovido o aumento da taxa de investimento e o crescimento sustentável do País. A participação do investimento público federal e das estatais federais na formação bruta de capital fixo da economia elevou-se de aproximadamente 9,9% ao final de 2008 para mais de 17,2% em fins de 2009, rompendo com o padrão observado anteriormente ao lançamento do PAC, quando a retração econômica era acompanhada por bruscas quedas do investimento público. “O Brasil está colhendo os frutos de uma política responsável que combina estabilidade econômica, crescimento de emprego e renda, expansão do crédito e aumento do poder de consumo com a universalização do acesso a serviços públicos e com políticas de inclusão e de redução da desigualdade social e regional”, finaliza Gleisi.

Com informações da Assessoria de Imprensa

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Convenção do PT bate Copa do Mundo no Twitter brasileiro

A convenção nacional do PT, através da tag #agoraedilma, ocupou o primeiro lugar do Twitter brasileiro no começo da tarde deste domingo, superando, entre outros assuntos, as tuitadas sobre a Copa do Mundo da África do Sul.
Essa é a segunda vez que o PT alcança o topo da lista das palavras mais digitadas no ranking TTBr (Tradind Topic Brasil). A primeira foi no 4º Congresso Nacional do PT, em fevereiro, quando Dilma foi aclamada pré-candidata do PT.
A convenção de ontem também foi transmitida ao vivo pela TVPT, com cinco câmeras levando aos internautas todos os detalhes do evento. As imagens geradas pelo partido foram replicadas por vários portais e blogs, entre eles Estadão, Terra e Mobilização BR. Os acessos simultâneos variaram entre mil e 1,5 mil durante toda transmissão. O total de acessos será conhecido nos próximos dias, mas estima-se que tenha ultrapassado a marca dos 40 mil.

Com informações do Portal PT

sábado, 12 de junho de 2010

Entrevista de Dilma à revista Veja

“Temos de continuar ajudando os mais pobres



12.06.2010
Em entrevista à revista Veja desta semana, Dilma conta como o governo Lula conseguiu estabilizar a economia que estava descontralada em 2002 e defende a importância dos programas sociais como o Bolsa Família.
A senhora tem uma vantagem clara sobre o candidato Lula na eleição de 2002. Ninguém fala agora de um "Risco Dilma". Por quê?
Primeiro, porque não existe Risco Brasil. Nós nos destacamos no cenário mundial como uma nação que tem um rumo, e esse rumo é o correto, com crescimento econômico, estabilidade, instituições sólidas e democracia. O mundo vê isso e sente que não será uma eleição presidencial que vai colocar essas conquistas a perder. Não tem "Risco Dilma" e não tem "Risco Guerra" (referência ao senador Sérgio Guerra, presidente do PSDB, que em entrevista a VEJA em janeiro disse que se seu partido vencer as eleições vai "mexer na taxa de juros, no câmbio e nas metas de inflação"). Ele falou tudo aquilo e o mercado nem se tocou. Não aconteceu nadinha de nada.
Estamos de acordo que os alicerces dessa robustez foram lançados durante os oito anos do governo Fernando Henrique Cardoso?
Discordo. Hoje nós temos estabilidade macroeconômica. Nós recebemos um governo sem estabilidade, com apenas 36 bilhões de dólares de reservas. O endividamento do Brasil crescendo, a inflação ameaçando sair de controle, uma fragilidade externa monumental que a gente não podia nem mexer, o dólar a 4 reais. Qual é o alicerce?

A autonomia operacional do Banco Central, as metas de inflação, o câmbio flutuante, a responsabilidade fiscal...
Não tem risco hoje porque nós do governo Lula construímos um país robusto. O que vocês chamavam de "Risco Lula" em 2002 se devia menos ao candidato do que às condições do país naquele momento. Nós recebemos do governo anterior um Brasil frágil. Tínhamos reservas de pouco mais de 36 bilhões de dólares. Hoje temos 250 bilhões de dólares em reservas. O presidente disse que a crise financeira mundial de 2008 era uma marola. Se você comparar com o tsunami que houve nos Estados Unidos e com as ondas que ainda atingem a Europa, nós não tivemos mesmo mais que uma marola. Tanto que a discussão agora é outra. É discutir os 9% de crescimento.

É ritmo de crescimento para chinês nenhum botar defeito. Mas é sustentável?
O prudente para o Brasil nas condições atuais é ter um crescimento de até 6% ao ano. Portanto, esses 9% tendem a baixar. O ritmo de crescimento tende a desacelerar-se progressivamente rumo ao patamar de 6%.
Esse valor de 6% de crescimento seria o tão falado quanto imponderável PIB potencial, acima do qual a inflação dispararia?
Não me sinto confortável com essa noção de PIB potencial, mas está mais do que provado que não podemos abrir mão do controle da inflação se quisermos crescimento com distribuição de renda. Temos de ter uma meta inflacionária e persegui-la. Com inflação, a renda das pessoas, em especial a das mais pobres, escoa. Controlar a inflação é distribuir renda.

Qual seria a política de juros de um eventual governo Dilma?
A taxa de juros real, descontada a inflação, baixou muito no governo Lula. Na verdade, ela nunca foi tão baixa quanto agora. Já foi de 20%, 15% e agora está em 5% a 6%. É um tremendo avanço. Mas dá para melhorar. A maneira de fazer isso é a redução disciplinada e sistemática da relação da dívida líquida sobre o PIB. Nós saímos de 60,6% em 2002 para 40,7% em 2010. A meta é chegar a 2014 com esse valor em 28%. A consequência inexorável disso é a queda dramática da taxa de juros.

A senhora pretende manter o Bolsa Família nos moldes atuais?
Temos de continuar ajudando os mais pobres. Temos de garantir que os 190 milhões de brasileiros virem consumidores. Isso não é possível sem programas sociais. Agora, vocês me digam: tem maior porta de saída do que o crescimento do emprego nos níveis atuais? Tem porta de saída melhor do que o investimento em ensino profissionalizante? Essas são as melhores portas de saída. O Brasil tem escassez de mão de obra em muitos setores. Cortador de cana no Nordeste está virando soldador, operário qualificado.

Por isso mesmo, será que não é hora, para o bem dos próprios beneficiados, de deixar que caminhem com as próprias pernas, que se independam do governo?
Ainda tem muita gente no Brasil com renda de um quarto do salário mínimo. São quase 19 milhões de pessoas nessa situação. Por isso não podemos cortar os programas de distribuição de renda.

Sob muitos pontos de vista, para um político é melhor suceder na Presidência a um antecessor fracassado do que a outro, como é o caso de Lula, que, além de bem-sucedido, é popular e carismático. Isso pesaria muito sobre seus ombros em caso de vitória nas eleições deste ano?
Acho ótima essa herança. O governo do presidente Lula pertence uma parte a mim. Eu não sou uma pessoa que está olhando para o governo com distanciamento. Eu não tenho distanciamento nenhum do governo do presidente Lula. Eu lutei para esse governo ser esse sucesso todo. Honra minha biografia ter participado desse governo e o Lula ter me honrado com a escolha como candidata. Tenho certeza de que o presidente Lula participará do sucesso do meu governo porque ele construiu as bases para eu concorrer. Ele deu condições para que eu faça uma coisa que é dificílima: superar a nós mesmos. O governo Dilma pode superar o governo Lula porque nós construímos um alicerce para isso acontecer. O meu projeto é o dele. E o dele é o meu.

Seu aliado, o PMDB, sempre impediu que a reforma política andasse. Por que com a senhora seria diferente?
Já foi diferente com o Lula, embora muita gente insista em negar essa realidade. O que caracteriza o governo Lula foi ter construído uma aliança em torno da governabilidade e de projetos. Os ministros do PMDB demonstraram a mesma dedicação aos projetos que os ministros do nosso partido.

Falando em aliados, como a senhora lidaria com Hugo Chávez, o venezuelano que ignora os princípios democráticos básicos?
Não é preciso concordar com as práticas dele, mas não podemos interferir diretamente no que ele está fazendo. O Brasil é um modelo de país que respeita a liberdade de imprensa, que respeita empresas, que respeita contratos, que defende e aprimora a democracia. Tenho certeza de que nosso modelo acabará influenciando positivamente nossos vizinhos e aliados. O Brasil pode dar o exemplo pelo diálogo e pelo respeito. O que não pode fazer é impor.

Como a senhora avalia o episódio recente do pedido de demissão do jornalista que, a serviço de seu partido, contratou arapongas para espionar adversários e até aliados?
É muito difícil essa conversa. É um assunto que girou em torno de documentos que ninguém viu nem sequer sabe se existem e de uma coisa que nunca chegou a se concretizar. Por isso prefiro concentrar minha resposta sobre a linha de conduta geral da campanha. Na minha campanha, não vou admitir nenhuma prática que não respeite o adversário, que não tenha princípios éticos claros e que não honre o fato de termos o governo com a maior aprovação da história recente deste país. A minha decisão é manter uma campanha de alto nível.

De tanto cumprir cadeia política durante a ditadura Vargas, o grande escritor Graciliano Ramos, um tipo depressivo, saiu-se com essa: "É-me indiferente estar preso ou solto". A senhora chegou a ter um sentimento parecido?
Não. Nos cárceres da ditadura militar, sempre ansiei pela liberdade. Mas entendo bem a que o Graciliano se refere. Existe a figura do preso velho, conhecedor dos caminhos dentro da cadeia. Isso dá uma certa sensação de controle que, ao final da minha pena de três anos, tornava a prisão menos insuportável. Eu tinha um esconderijo de livros e, com a ajuda do dentista da penitenciária, trocava bilhetes com meu marido, preso na ala masculina. Contávamos com algumas boas almas entre os carcereiros, e o capelão militar deu-me uma Bíblia, que, para passar pela fresta da porta da cela, teve sua capa arrancada. Um sargento detonou, sem querer, uma bomba de gás lacrimogêneo perto das celas e abriram um inquérito para apurar responsabilidades. Nós, as presas, sabíamos quem era o culpado, mas decidimos não identificá-lo. Com isso caímos nas graças dos sargentos. Enfim, o preso velho começa a acomodar seus ossos naquele ambiente.

Em situações extremas as pessoas costumam ter reações inesperadas. Quem era forte revela-se um fraco. O frágil se transforma em valente. A senhora se viu na cadeia, sob tortura, tendo reações surpreendentes?
É um pouco mais complexo do que você imagina. Depende muito do seu momento. A mesma pessoa pode estar forte um dia e em outro desabar – ou estar entregue e, de repente, encontrar forças descomunais que não sabia possuir. É o momento que manda, e você não manda no seu momento.

A sua opção pela luta armada na juventude vai ser um assunto da campanha eleitoral. As pessoas querem saber se a senhora deu tiros, explodiu bombas ou sequestrou.
Estou pronta para esse debate. Pertenci a organizações políticas que praticaram esses atos. Mas eu jamais me envolvi pessoalmente em alguma ação violenta. Minha função era de retaguarda. Os processos militares que resultaram em minha condenação mostram isso com clareza. Nunca fui processada por ações armadas. Tenho muito orgulho de ter combatido a ditadura do primeiro ao último dia. A ditadura foi muito ruim. Cassaram os partidos políticos, fecharam órgãos de imprensa, criaram mecanismos de censura, torturaram... Mas o pior de tudo é que tiraram a esperança da minha geração. Quem tinha 15 ou 16 anos de idade quando foi dado o golpe de 64 não enxergava o fim do túnel. De um jovem cheio de energia e sem esperança podem-se esperar reações radicais.

É fácil falar vendo o filme de trás para a frente, mas hoje parece indiscutível que o pessoal da luta armada não queria a volta da democracia, mas apenas trocar uma ditadura de direita por outra de esquerda. A senhora tinha consciência disso?
Olha aqui, no meio da luta essas coisas nunca ficavam claras. O objetivo prioritário era nos livrar da ditadura, e lutamos embalados por um sentimento de justiça, de querer melhorar a vida dos brasileiros. Foi um período histórico marcante em todo o mundo. Os jovens franceses estavam nas barricadas de maio de 68. Jovens americanos morriam baleados pela polícia nos câmpus universitários em protesto contra a Guerra do Vietnã, a mais impopular das guerras dos Estados Unidos, um conflito que aos nossos olhos tinha uma potência tecnomilitar agressora sendo derrotada por um país pequenino, mas valente. Nossa simpatia com o lado mais fraco era óbvia. Depois daquela fase eu continuei lutando pela democracia no antigo MDB e no PDT. Nesse processo, eu mudei com o Brasil, mas jamais mudei de lado.

Fontes: Revista Veja/ Site Dilma na WEB

terça-feira, 8 de junho de 2010

E O PORTAL DA TRANSPARÊNCIA DE GUARAPUAVA???

Como já informei aqui no blog, na semana passada (dia 02 de junho) entrou em votação o projeto de lei 21/2010, que prevê a implementação do Portal da Transparência em Guarapuava e foi aprovado por todos os vereadores e vereadoras. Até aí tudo bem.


O problema maior é que na sessão de ontem, o projeto foi rejeitado por 8 votos a 4. Isso mesmo!! Mais uma vez os meus colegas vereadores aprovam um projeto na primeira votação e só se lembram de discutir na segunda, depois que o projeto já está em pauta pela segunda vez. Foi assim com o projeto 01/2010 (aquele do horário do comércio), o projeto foi aprovado e depois pedido para retirar da pauta na segunda votação.


A questão seria ler depois os projetos? Qual seria o motivo da mudança do voto (de uma semana para outra)  da maioria dos vereadores?


Que Guarapuava já tem um link para a transparência pública é verdade, como também é verdade que não mostra transparência nenhuma, a não ser a publicação da Lei Orçamentária e da prestação do primeiro quadrimestre de 2010 porque é obrigatório, inclusive com audiência pública. As receitas, despesas, repasses recebidos dos governos, licitações, dentre outros itens não estão publicados como deveriam*. 
A lei federal  131/2009 (clique aqui e acesse) é claríssima e prevê que sejam publicadas informações em tempo real  o que não acontece como o site da prefeitura de Guarapuava.


Então fica a questão a meus nobres colegas vereadores: Porquê o voto contrário se todas essas informações que são necessárias não estão publicadas como deveriam?



* Para entender o modelo de Portal da Transparência que deveria ter em Guarapuava, acesse os links:
  Portal da Transparência Federal
  http://www.portaltransparencia.gov.br/

Portal da Transparência da Prefeitura de Araraquara
http://www.araraquara.sp.gov.br/Pagina/Default.aspx?IDPagina=1529

Portal da Transparência da prefeitura de Pinhais
http://www.pinhais.pr.gov.br/prestacao/


segunda-feira, 7 de junho de 2010

Aconteceu: II Conferência Nacional do Esporte

A realização de mais uma conferência nacional, dessa vez do esporte, é uma demonstração humilde de um governo que “pensa que ouvindo a sociedade a gente tem a chance de errar menos”, afirmou o presidente Lula durante a III Conferência Nacional do Esporte, realizada nesta sexta-feira (4/6) em Brasília. Lula lembrou que esta é a 68ª conferência realizada em seu governo e que elas são importantes por externar a diversidade do País em relação aos temas propostos por esses encontros. “Vocês vieram aqui para falar e a gente veio aqui para ouvir”, afirmou o presidente, lembrando que muitas das propostas dessas conferências acabam ajudando ao governo a montar políticas públicas.
Lula reafirmou que as Olimpíadas servirão como uma prova de fogo para o País:
As Olimpíadas estão servindo para nós como se fosse uma prova de fogo, porque quando chegar nas Olimpíadas, não tem como esconder, a nossa cara vai aparecer do jeito que nós somos. Se trabalharmos corretamente, vamos sair na foto com a cara bonita. Se ficarmos esperando que a natureza dê conta das coisas, vamos sair com a cara feia.
Uma das prioridades, frisou, é convencer os quase seis mil prefeitos do País de que o esporte é importante para a juventude brasileira e que fica mais barato investir em melhores escolas, que ofereçam oportunidades esportivas aos jovens, e também na contratação de professores de educação física, do que construir cadeias. “É um trabalho sério que vamos ter que fazer daqui pra frente com os quase seis mil prefeitos deste País”, afirmou Lula.

Ouça a íntegra do discurso diretamente do Blog do Palnalto

Ibope dá empate Dilma-Serra; e agora, Montenegro?

O empate entre os presidenciáveis da oposição e do governo – 37% a 37% –, apontado na pesquisa Ibope deste sábado (5), tem um gostinho especial para a torcida de Dilma Rousseff (PT). O instituto é presidido por Augusto Montenegro, aquele que, em entrevista à Veja em agosto passado, assegurou que "Lula não fará seu sucessor", pois "15% a 20% talvez seja o teto de Dilma" e "foi-se o tempo em que um líder muito popular elegia um poste". E agora, Montenegro?

 Leia o artigo completo no Portal Vermelho.



Enquanto isso, na Assembléia Legislativa...

  
O blog "Os amigos do presidente Lula" publicou mais uma matéria sobre a Assembléia Legialativa do Paraná, como se já não bastassem as denúncias envolvendo funcionários fasntasmas, o Deputado Valdir Rossoni (PSDB) nomeou como assessor o piloto particular. Segundo as informações, o avião pertence a empresa de Rossoni.

Dessa forma, o piloto também deveria pertencer à empresa, com os salário pago por ela e não pelos cofres públicos.
                                                            Na foto, Beto Richa e Valdir Rossoni. 
Não esqueça: eles são do  mesmo partido de Serra e FHC

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domingo, 6 de junho de 2010

Não poderia deixar de falar sobre a última pesquisa...

Ibope confirma crescimento de Dilma; Serra tem a maior rejeição; 86% aprovam Lula


Pesquisa Ibope de intenção de voto para presidente da República divulgada neste sábado (5) aponta Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) empatados. Os dois têm 37% das preferências e Marina Silva (PV), 9%.
O Ibope ouviu 2.002 eleitores em 141 cidades do país entre os últimos dias 31 de maio e 3 de junho. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. Isso quer dizer que Dilma e Serra podem ter entre 35% e 39% das preferências e Marina, entre 7% e 11%.
Nove por cento dos entrevistados disseram que votarão em branco, nulo ou em nenhum candidato. Os indecisos somam 8%. Foi a primeira pesquisa feita pelo Ibope realizada depois da exibição de propagandas políticas do PT e do DEM.
No último levantamento do Ibope, em abril, José Serra tinha 40% das intenções de voto, Dilma Rousseff, 32%, e Marina Silva, 9%. Dilma foi a única candidata que apresentou crescimento.
Em fevereiro deste ano, a diferença entre os dois primeiros colocados na disputa era de 13 pontos percentuais (Serra tinha 41% e Dilma, 28%). Em março, caiu para cinco pontos (38% e 33%, respectivamente). E, em abril, voltou a subir e chegou a oito pontos (40% e 32%). Nesse mesmo período, Marina teve 10%, 8% e 9% das intenções de voto nos estudos feitos pelo Ibope.
A série histórica citada não considera na disputa o deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE), que oficializou, no fim de abril, a desistência de concorrer à Presidência.
A pesquisa é a primeira encomendada neste ano ao instituto pela TV Globo e pelo jornal “O Estado de S. Paulo”. Esse levantamento aferiu somente as intenções de voto nos três principais presidenciáveis. Nos cartões apresentados aos eleitores, não constavam os nomes de eventuais pré-candidatos cujas taxas são inferiores a 1% em outras pesquisas já divulgadas neste ano.
O prazo legal para que os partidos oficializem os candidatos em convenção começa no próximo dia 10 e termina no dia 30. Após essa data, serão conhecidos os nomes de todos os candidatos que disputarão a Presidência na eleição de outubro.
Segundo turno
O Ibope também considerou a possibilidade de segundo turno entre Serra e Dilma. O resultado é um novo empate, em 42%. Nessa situação, brancos e nulos somam 9%. Sete por cento não responderam.
Segundo os pesquisadores, a candidata do PT recebe mais votos dos eleitores de Marina Silva (40%, contra 32% que optariam pelo candidato tucano).
Entre os entrevistados que declararam que votariam branco ou nulo no primeiro turno, o percentual de quem escolheria Serra na segunda etapa é maior (17%, contra 6% para Dilma).
Rejeição
O Ibope também aferiu o grau de rejeição dos eleitores aos três principais pré-candidatos. Vinte e quatro por cento dos entrevistados disseram que não votarão em Serra; 19% em Dilma e 15% em Marina.
Os entrevistados responderam ainda questionários sobre o interesse na eleição que vai ocorrer em outubro. De acordo com o Ibope, 21% disseram que têm muito interesse, 32% têm interesse médio, 27% têm pouco interesse e 19% não têm interesse nenhum.
Avaliação do governo
De acordo com o levantamento, o governo do Presidente Lula é considerado ótimo ou bom por 75% dos entrevistados, regular por 20% e ruim ou péssimo por 5%. A nota média atribuída ao governo pelos eleitores ouvidos pelo Ibope é 7,8.
Entre os entrevistados, 86% aprovam a maneira como o presidente está governando o país e 11% desaprovam. Quatro por cento não responderam ou não souberam responder a questão.
Para 72%, a situação de vida melhorou nos últimos dois anos. Dezesseis por cento disseram que o cenário continuou igual. Para 11%, piorou.
Para 82% dos nordestinos, o governo é ótimo ou bom. A aprovação é de 80% entre os brasileiros que têm renda familiar de até um salário mínimo.
No outro extremo, 65% dos moradores do Sul afirmaram que o governo é ótimo ou bom. Na população com renda superior a cinco salários mínimos, a aprovação é de 68%.
Cerca de um quarto do eleitorado atribui nota 10 ao governo. Apenas 7% dão nota inferior a 5.
O desempenho pessoal de Lula tem índice de aprovação superior ao de seu governo: 86% estão satisfeitos com a forma como o presidente governa o País.
A avaliação positiva do presidente chega a 92% na região Nordeste. No Sul, esse índice é de 75% – uma diferença de 17 pontos porcentuais.A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob protocolo número 13642/2010.

Com informações do Portal PT

sexta-feira, 4 de junho de 2010

PT aciona Serra judicialmente para que explique acusações contra Dilma

O PT nacional irá propor na Justiça nesta sexta-feira (4) interpelação judicial contra o candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra.
A interpelação tem por objetivo o esclarecimento, por parte do candidato tucano, a cerca das declarações que tem feito à imprensa em que atribuiu ao PT e à candidata Dilma Rousseff a elaboração de um suposto dossiê, no qual seriam reunidas denúncias contra ele.
O PT reafirma que nunca sua direção nacional nem a coordenação da campanha de Dilma Rousseff determinaram a elaboração de qualquer dossiê a respeito.
As especulações a cerca do suposto dossiê estão sendo alimentadas pela oposição numa tentativa desesperada de buscar reverter um quadro eleitoral adverso.

José Eduardo Dutra
Presidente Nacional do PT

Com informações do Portal PT

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Artigo

 Mobilização já! Dilma presidente!
                                                                                                 *Por Zeca Dirceu

As últimas pesquisas mostram um quadro bem animador: a candidata da continuidade do governo Lula, Dilma Roussef, já está empatada tecnicamente com o candidato tucano, José Serra. Em alguns levantamentos, Dilma já está na frente e a tendência que se vislumbra é de que ela venha a ser eleita em= outubro a primeira presidente mulher da história do Brasil.

Mesmo o DataFolha, que em sua pesquisa anterior discrepava dos demais institutos de pesquisa e mostrava números abertamente pró-Serra, chega agora à conclusão de que Dilma cresceu em todas as regiões e há uma situação de empate técnico.

Embora esses dados não devam ser determinantes em nossa disposição de eleger Dilma, eles nos infundem entusiasmo. Os números não deixam qualquer dúvida: na região Sul, na qual está o Paraná, o DataFolha apontava uma diferença a favor de Serra de 22 pontos porcentuais, hoje essa diferença caiu para três pontos. No Paraná, a diferença caiu para 10 pontos na pesquisa estimulada e quatro na espontânea.

Dilma cresceu não só em todas as regiões, mas também em todas as faixas: escolaridade, renda familiar, sexo, idade e renda, nas capitais e no interior.

Se isso não bastasse, a maioria dos eleitores que apóiam Lula e seu governo (que têm hoje um índice de aprovação que beira os 80%) está com Dilma - mesmo que ela não seja ainda tão conhecida como Serra. Isso significa que, quando começar oficialmente a campanha eleitoral, Dilma certamente será depositária de milhões de novos votos.

O resultado das pesquisas acarreta duas conclusões: uma, geral, é que Dilma tem tudo para ser eleita. O povo, que apóia o governo Lula, saberá reconhecer a candidatura que representa o mesmo projeto de desenvolvimento com distribuição de renda, de inclusão social, acesso aos serviços públicos essenciais, cidadania, democracia e soberania nacional.

A segunda conclusão é que, em se tratando de uma eleição que vai se realizar daqui a mais de quatro meses, nada está ainda decidido. E, particularmente em relação ao Paraná, é necessário um esforço concentrado da militância e das lideranças políticas para alavancar a candidatura Dilma.

Como secretário de Relações Institucionais do PT do Paraná, defendo que o
partido deve priorizar desde já a campanha Dilma presidente, mesmo que o
quadro de alianças eleitorais no campo estadual ainda não esteja definido.
Trataremos da questão das alianças com muito respeito e tranqüilidade,
porém sem descuidar um momento sequer da campanha presidencial.

Como já ficou claro, nós não estamos começando do zero. A candidatura de Dilma já vem crescendo de forma expressiva no Paraná, o que mostra que há um espaço de crescimento ainda maior. Devemos nos traçar o objetivo de conseguir que, até o início oficial da campanha, não haja mais diferença nos índices de Dilma e Serra no Paraná!

Para isso, precisamos organizar desde já reuniões nos sindicatos e entidades dos movimentos populares e sociais e discutir com todos os setores organizados da sociedade a campanha Dilma, o que ela representa em termos de continuidade do governo Lula, o que estará em jogo na eleição de outubro.

Mesmo que ainda não estejamos oficialmente em campanha, é possível promover eventos da pré-campanha de Dilma, em todas as regiões do estado, dos menores municípios aos centros regionais.

Por fim, o PT precisa levar em conta que a candidatura de Dilma não pertence apenas ao partido. O PT deve ter a flexibilidade necessária para atrair para a campanha outras forças políticas, sem sectarismo, com
grandeza e generosidade.

A hora é de arregaçar as mangas. Como se diz na gíria futebolística, de colocar o coração no bico da chuteira e gritar bem alto para todos ouvirem:

Dilma Presidente!

*Zeca Dirceu, 31, ex-prefeito de Cruzeiro do Oeste, é secretário de Relações
Institucionais do PT do Paraná