sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Supersimples atingirá 95% das micro e pequenas empresas do Brasil




Mais de 5,6 milhões de empresas no Brasil serão beneficiadas com a sanção da Lei Complemetar 77/11 que amplia o teto do Supersimples e foi sancionado pela presidenta Dilma Rousseff na manhã desta quinta-feira (10). A partir de janeiro de 2012 serão consideradas microempresas aquelas cujo faturamento bruno anual estiver em até R$ 360 mil. Para as pequenas empresas, o limite passará a ser de R$ 3,6 milhões. Os empreendedores individuais também foram beneciados com a lei, com faturamento bruto passando para R$ 60 mil anuais.

O projeto, que é de autoria do poder executivo, abrange 95% das micro e pequenas empresas formais do Brasil e 93,3% de todas as empresas instaladas em território nacional.

Para a presidenta Dilma Rousseff “as micro e pequenas empresas são estratégicas para o aquecimento do mercado, para o desenvolvimento econômico nacional e combate à crise financeira mundial. Nossa pauta é a do crescimento do mercado interno, dos empregos, dos lucros dos nossos empresários e da renda no Brasil.” Dilma ainda destacou a preocupação com a economia real, aquela que gera riqueza para o país e que vai assegurar que tenhamos todas as condições de continuar investindo.

“A partir de agora, os micro e pequenos negócios poderão aumentar seu faturamento pagando menos tributos”, destacou o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Ele assinalou que o Simples, que considera o melhor sistema tributário brasileiro, se aprimora e passa a abranger maior número de empresas.
O presidente do Sebrae, Luiz Barreto, depois de quatro anos - quando a primeira versão do programa foi instituída – é apresentado um avanço no ambiente legal que permitirá melhores negócios, mais emprego e geração de renda. Ele avalia que, a longo prazo, os ajustes estimularão o crescimento e reverterão em aumento da arrecadação e ganhos para o país.

“Completamos quatro anos do Supersimples. Agora há uma atualização dos seus tetos e incentivo à exportação, o que estimula o crescimento econômico”, ressaltou Luiz Barretto, destacando outros avanços garantidos na lei, como o parcelamento de dívidas das empresas do Simples Nacional. “Os empresários do segmento precisam de tratamento diferenciado, o que se confirma hoje com a nova legislação”, disse.

Há 30 anos dona de uma pequena confecção em Fortaleza (CE), Maria Aracilda Lima Bezerra explicou a importância do Simples Nacional para sua empresa. “O Simples me deu oportunidade de reciclar o negócio, de crescer e capacitar empregados. Era o que faltava na vida de todos nós”, disse.

Com informações da Agência Sebrae de Notícias.

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