Para Barbosa, a questão-chave na dosagem das taxas de juros é a definição da velocidade com que a inflação converge para o centro da meta, uma mudança que, em alguns momentos, colocou em lados opostos o Ministério da Fazenda, conduzido por Guido Mantega, e o BC, de Henrique Meirelles. "Se você tentar reduzir a inflação muito rapidamente, você põe a economia estagnada. Se tentar reduzir a inflação muito devagar, tem mais crescimento, mas tem o risco de a inflação não cair. Entre esses dois extremos é que é preciso administrar a política monetária, e foi o que fizemos", avaliou.
A tese do secretário é que, a despeito das análises de oposicionistas que identificam semelhanças entre a política econômica de Lula e a dos dois governos de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), há muitas diferenças. Barbosa afirma que a atual gestão, de fato, manteve a estrutura iniciada no governo tucano: metas de inflação, câmbio flutuante e metas fiscais.
Mas o que diferencia - e o que considera como o ponto que explica as taxas de crescimento econômico bem mais elevadas a partir de 2006 - é a forma como o governo Lula praticou essa política. Ele lembra que desde 2003 o atual governo adota uma postura pragmática de administrar os extremos na condução da política macroeconômica.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário