sábado, 21 de maio de 2011

PNE: Especialista propõe revisão da grade curricular do ensino médio

                            

O pesquisador do Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade do Rio de Janeiro, Simon Schwarstman, propôs ontem uma revisão do currículo nacional do ensino médio. De acordo com o especialista, a extensa grade curricular do ensino médio, além de não preparar o jovem para o mercado de trabalho, é pouco atrativa e de baixo aproveitamento do ponto de vista do aprendizado. A proposta foi feita durante audiência pública da comissão especial do Plano Nacional de Educação (PNE 2011-2020).
 
Schwarstman propõe que, ao concluir o ensino fundamental, seja dada ao aluno a possibilidade de optar pelo ensino profissional ou pela especialização em áreas específicas do conhecimento, evitando que o aluno tenha que permanecer mais três anos no ensino médio aprofundando conteúdos que fogem do campo das suas afinidades profissionais.
As propostas, na avaliação do relator do PNE, deputado Ângelo Vanhoni (PT-PR), vão ao encontro das metas previstas no PNE e também do programa de expansão da rede de ensino profissionalizante do governo.








Debate reforça importância da Economia Solidária para o país

Dezenas de manifestantes lotaram o plenário 12 da Câmara na terça-feira para debater o projeto de lei (PL 865/11) que, entre outros assuntos, trata da transferência da Secretaria Nacional de Economia Solidária do âmbito do Ministério do Trabalho para a nova Secretaria Nacional da Micro e da Pequena Empresa, que terá status de ministério. O líder em exercício da bancada do PT, deputado Pepe Vargas (RS), o relator da proposta na Comissão do Trabalho, deputado Eudes Xavier (PT-CE) e várias outras autoridades destacaram a importância dessa forma inovadora de geração de emprego e renda.
“O governo vai abrir o diálogo entre a economia solidária e as micro e pequenas empresas. Os pontos de vistas divergentes são mais de cunho filosófico do que práticos. Como relator vou apresentar no dia seis de julho um relatório que contemple esses setores tão importantes para a geração de emprego e renda no país”, destacou Eudes Xavier.
Sobre a mudança da área de influência da economia solidária, Pepe Vargas lembrou que implantou o programa de Economia Solidária em Caxias do Sul (RS), quando governou a cidade, e o setor avançou junto com o setor das micro e pequenas empresas, sob a mesma direção. “Não vejo contradições entre esses dois modelos. O que eles precisam é de mais políticas públicas de assistência e acesso ao crédito, por exemplo”, afirmou.

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