Londres - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu o Prémio Chatham House 2009 pela sua actuação na América Latina.
Pela avaliação da instituição de relações internacionais britânica Chatham House Lula da Silva é um condutor da estabilidade e integração da região, com contribuições dadas à «estabilidade e integração na América Latina». Foi ainda dada relevância ao seu papel «na resolução de crises regionais» e à política social desenvolvida no Brasil.
A entrega do prémio foi feita durante jantar de gala na Banqueting House, edifício do Governo britânico na região de Westminster, pelo duque de Kent. Esteve presente também o secretário de Negócios do Reino Unido, Peter Mandelson.
No seu discurso o Presidente brasileiro disse que a política externa é um elemento fundamental do desenvolvimento brasileiro e mencionou também o movimento do Brasil em direcção a África, na condição de segunda maior nação de população afro-descendente. «Decidimos associar nosso desenvolvimento ao da América do Sul, nosso entorno imediato», afirmou. «Estamos realizando um processo de integração solidária do continente, sem pretensões hegemónicas, sem busca de liderança», acrescentou.
Lula da Silva voltou a defender a reforma do Conselho de Segurança da ONU, de forma a reflectir a nova correlação de forças no mundo. «(O Brasil) reivindica, junto com outros países, uma presença permanente neste organismo"» disse no discurso.
Os outros candidatos ao prémio eram o ministro de Relações Exteriores da Arábia Saudita, o príncipe Saud Al-Faisal Bin Abdulaziz, e a presidente da Libéria, Ellen Johnson-Sirleaf
A entrega do prémio foi feita durante jantar de gala na Banqueting House, edifício do Governo britânico na região de Westminster, pelo duque de Kent. Esteve presente também o secretário de Negócios do Reino Unido, Peter Mandelson.
No seu discurso o Presidente brasileiro disse que a política externa é um elemento fundamental do desenvolvimento brasileiro e mencionou também o movimento do Brasil em direcção a África, na condição de segunda maior nação de população afro-descendente. «Decidimos associar nosso desenvolvimento ao da América do Sul, nosso entorno imediato», afirmou. «Estamos realizando um processo de integração solidária do continente, sem pretensões hegemónicas, sem busca de liderança», acrescentou.
Lula da Silva voltou a defender a reforma do Conselho de Segurança da ONU, de forma a reflectir a nova correlação de forças no mundo. «(O Brasil) reivindica, junto com outros países, uma presença permanente neste organismo"» disse no discurso.
Os outros candidatos ao prémio eram o ministro de Relações Exteriores da Arábia Saudita, o príncipe Saud Al-Faisal Bin Abdulaziz, e a presidente da Libéria, Ellen Johnson-Sirleaf
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