quarta-feira, 8 de junho de 2011

Líderes comentam saída de Palocci e manifestam confiança em Gleisi Hoffmann

Os líderes do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP) e da Bancada do PT, Paulo Teixeira (SP) comentaram a renúncia do ministro-chefe da da Casa Civil , Antonio Palocci, ocorrida ontem. Ambos elogiaram a contribuição dada por Palocci ao governo e defenderam o ministro afirmando que sua saída acontece após a Procuradoria Geral da República (PGR) ter arquivado os pedidos de investigação sobre sua evolução patrimonial. Os líderes também manifestaram confiança na escolha da presidenta Dilma Rousseff pelo nome da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) para assumir a Casa Civil.
 
De acordo com o líder do governo, a saída de Palocci aconteceu porque ele (Palocci) compreendeu que o quadro político do País inviabilizava sua permanência no governo. “Palocci deixou claro que estava tranquilo e que não cometeu nenhum ato ilícito”, disse Vaccarezza.
Para o líder Paulo Teixeira, o ministro Palocci prestou um grande serviço ao Brasil e sua saída do governo foi uma atitude nobre. “Foi uma atitude para evitar qualquer problema e para que o governo Dilma continue suas ações sem que esse tema centralizasse a agenda política. E, mais, o ministro Palocci aguardou a resposta da PGR, que afastou qualquer desconfiança de ilegalidade”, ressaltou Paulo Teixeira. Ele acrescentou que o ministro Palocci já ofereceu todas as explicações necessárias para a sociedade na entrevista coletiva que concedeu na última sexta-feira (3).
Sobre o arquivamento do processo pela PGR, Vaccarezza disse que o procedimento revela três questões básicas: “Não houve tráfico de influência, o Palocci nunca usou dados sigilosos do governo para favorecer sua empresa ou a de terceiros e, por último, esses fatos ocorreram no ano passado, quando ele não era ministro”.
Sobre a escolha de Gleisi Hoffmann, Paulo Teixeira elogiou. “Ela é uma técnica competente, com grande experiência política e sua escolha aumenta a cota feminina no governo Dilma”.
O líder Vaccarezza acrescentou ainda que apesar da saída de Palocci, não há mudanças na equipe de articulação política da presidenta Dilma e que o trabalho continua com a nova ministra, senadora Gleisi Hoffmann. “Ela vai dar continuidade ao trabalho que Palocci vinha desenvolvendo e aprofundar os acertos do ministro”.

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