sexta-feira, 3 de junho de 2011

PT lança campanha nacional em defesa da Reforma Política

Liderança do PT no Senado

A Executiva Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) aprovou durante a reunião nesta quinta-feira (02/06), uma campanha nacional em defesa da Reforma Política. As discussões no Congresso Nacional, segundo o presidente do PT, Rui Falcão, estão caminhando bem e indicam a formação de consenso em torno do financiamento público exclusivo de campanha. "Há possibilidade de se chegar ao voto em lista, ainda que não seja a lista fechada como o PT defende", informou.

O PT defenderá os pontos que considera fundamentais para a Reforma Política, como o financiamento público, o voto em lista elaborado democraticamente, a fidelidade partidária, o fim das coligações proporcioanais com eliminação do quoeficiente eleitoral e também o reforço da democracia direta através do plebiscito e do referendo, sem tantos obstáculos como hoje.

"Mas no Congresso Nacional vamos procurar assegurar dois pontos mínimos que é o financiamento público exclusivo e o sistema de voto proporcional. Queremos também, com a lista, ainda que ela seja flexível, garantir ampliação da participação das mulheres que hoje estão subrepresentadas na vida política nacional e são maioria na sociedade e no eleitorado", ressaltou.

Palocci
Rui Falcão afirmou que o caso envolvendo o ministro-chefe da Casa Civil, Antônio Palocci, não está paralisando o governo. "Esse caso não tem impedido que nosso governo continue com iniciativas positivas como o lançamento do principal programa social que o País estava carecendo que é o Brasil sem miséria", disse Rui.

Segundo ele, durante conversa ocorrida nesta manhã com Palocci, o ministro reafirmou que a Comissão de Ética Pública não interpretou como desvio de conduta as consultorias que prestou antes de ingressar no governo. "Nos próximos dias o ministro Palocci disse que irá conceder uma entrevista para a imprensa".

"O que eu tenho trabalhado é que o ministro está exercendo suas funções plenamente e não há notícia em sentido contrário", observou.

Perguntado se a Executiva Nacional deveria divulgar uma nota de apoio ao ministro Palocci, Rui Falcão disse que durante a reunião o colegiado tomou conhecimento das informações enviadas por ele e decidiu não entrar no mérito. "Ao não entrar no mérito não se produz nenhuma nota", salientou.

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